quinta-feira, 26 de julho de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 17

- O que precisamos fazer ?
 Pensei num breve plano.
- Você vai despistá-los.
- Pra que ? 
- Vou tentar pegar o documento e levá-lo até a mamãe.
- Não vai, não.
- Confia em mim.
 Ele respirou fundo e concordou.
- E depois ?
- Eu vou pensar, agora quero que faça isso.
 Ele se levantou e entrou na parte em que Justin, Jeremy e meu pai estavam. Ele agiu naturalmente e começou a conversar com eles. 
 Me esquivei das árvores e fui em direção ao local deixado por mim. Peguei o documento que estava junto ao casaco, com o diário e tentei sair de fininho. Andei um pouco ao leste, mas senti algo tocando meu ombro. Olhei pra trás e me xinguei pelo trabalho sem sucesso.
- Onde pensa que vai ? - Justin me puxou pelos braços.
- Não lhe deve o respeito.
- Onde pensa que vai ? - ele repetiu mais rígido.
- Me solta.
- Não me respondeu.
- E nem vou e me solta que você tá me machucando - me soltei dele e continuei andando.
- Não pode ir longe.
- E o que vai fazer ?
- Eu disse que iria te proteger.
- HÁ-HÁ - ri irônica.
 Continuei andando em relação a minha casa que estava acabada. 
 Tentei entrar lá e aos poucos ouvi um choro.
  Justin estava atrás de mim. Mas não queria discutir agora.
- Mãe! - gritei passando com cuidado pela casa, segurando firme o documento e o diário em minhas mãos.
 Fui pro jardim dos fundos e vi minha mãe sentada no canto com os braços envolvendo os joelhos.
- Mãe - a chamei.
 Ela me olhou com o rosto inchado de lágrimas.
 Fui até ela e a abracei.
- Vai ficar tudo bem, tá ? - olhei nos olhos dela.
 Ela sorriu de leve e me abraçou mais forte.
- Me preocupei com você.
- Não se preocupe, eu to bem. E eu trouxe isto - ergui o documento á ela.
- O que é ?
 Novamente falei sobre aquela longa história. E ela também só me observou - não disse nada.
- Preciso de você agora, mãe.
- O que eu devo fazer ?

- De jeito nenhum - ela se recusou.
- Não tá vendo que ela não quer ? - Justin surgiu atrás de mim.
- Ela precisa enfrentar isso comigo.
- Eu não posso.
- Mãe, essa é a sua liberdade, é a chance de provar pro papai e pro Charlie quem você é. Que isso tudo acabou.
- Não sei.
- Isso quase acabou com o amor de Elizabeth e Josué e eu não quero que acabe com você e o papai. Mãe, por favor.
- Agora ela tem razão - Justin surgiu novamente.
 Olhei pra ela e ela se levantou. 
- Eu vou, mas não te prometo nada.
 Sorri.
 Fomos em direção ao papai. E quando chegamos ele me olhou e depois fitou mamãe. 
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Me perdoem estar demorando, é que não sei fazer "qualquer coisa" esse finalzinho tá uma merda. Mas espero de coração que gostem. Sei que estou perdendo leitoras com a demora, mas vou fazer de tudo pra próxima fanfic ser postada TODOS OS DIAS. (eu já to quase terminando ela - o que facilita).

 Respostas aos comentários:
Júuh→ perdão não ter te respondido antes, deixe seu twitter nos comentários pra mim conversar contigo sobre a parceria. ok ?

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domingo, 22 de julho de 2012

Diário de Elizabeth - Capítulo 16

 Corri até encontrar a porta que ficava nos fundos da casa, entrei sem aos menos pensar no que estava fazendo. Me deparei com pedaços da casa caindo na minha frente. Fui cautelosa em subir as escadas. Me desviei de um pedaço de madeira incendiado. Fui em direção ao quarto da mamãe. Consegui entrar e procurei pelo armário. Abri a gaveta de um um e não achei; olhei em todas as gavetas com dificuldade. Até que achei enrolado em um pano do fundo de uma gaveta no armário perto da porta. Não quis abrir o documento pra verificar, eu tinha que sair dali logo. Vi uma parte da janela desabar. Sem querer gritei auto pelo meu medo. Só agora parei pra pensar onde estava, como estava e o que estava fazendo. Eu estava me matando só pode. Vi a casa se desabando ao meu redor. Tentei sair dali pra uma parte que tinha menos fumaça. Mas piorou, agora eu mal podia ver onde estava. Comecei a tossir e era impossível respirar.
- Socorro! - tentei gritar.
 Me segurei em uma mesa que tinha ali perto e me apoiei.
- Socorro! - gritei de novo - CHARLIE!
 Vi mais uma parte do chão desabar. Corri pra outro cômodo, mas eu já estava sem saída.
 Sentei no chão e me encolhi em uma pequena parte. As lágrimas inundavam meu rosto e meu coração acelerava de desespero. Ali era o fim pra mim. Se pelo menos o documento fosse salvo...!
 Eu já não aguentava mais, o calor, a fumaça, nada. Ouvi um barulho diferente se aproximando.
- Milena - alguém disse meu nome.
 Eu conhecia essa voz. Mas a partir dali, eu já não enxergava mais nada.

 Novamente viajei em um de meus sonhos bizarros. Eu estava entrando em desespero. Só pensava na minha mãe, onde ela poderia estar agora ? Como a casa se incendiou ? Porque todo mundo está escondendo as coisas de mim ? Que mal eu poderia fazer se soubesse da verdade ? Quanto mistério, meu Deus!

 Eu já havia despertado, mas não quis abrir os olhos. Eu parecia estar deitada numa espécie de colchonete em cima de um gramado e ouvia vozes. Eu poderia saber quem eram, cada um. Até que lembrei do documento, ele não estava em minhas mãos. Fiquei com medo do que poderia acontecer agora.
 Abri os olhos pelo canto do olho e espiei o lugar. Eu estava sozinha, as outras pessoas estavam do outro lado da floresta, e não viram que eu levantei de impulso assim que vi Justin. Ele era único que estava quieto e sem dizer nada. Logo a frente dele estava Jeremy com os braços cruzados em frente ao meu pai....MEU PAI. Charlie não disse...! Ah, deixa pra lá. Em falar nele, Charlie estava andando de um lado pro outro atrás de papai. Ele olhou pra mim e arregalou os olhos. Pensei que ele viesse até mim, mas ele virou pro norte e seguiu andando, olhou pra mim como se fosse pra mim segui-lo. Me levantei devagar e atravessei as árvores por um caminho diferente pra que ninguém me visse.
 Finalmente achei Charlie perto do lago.
- O que deu em você em entrar lá ? - ele veio com bronca.
- Eu tinha um motivo.
- É perigoso.
- Eu sei, mas...você não tem que ficar me fazendo perguntas. Você é que deve me responder.
 Ele se virou.
- Primeiro: cade a mamãe ?
 Ele respirou fundo.
- Em casa.
- Que ? que casa?
- A que estava incendiando.
 Me virei em direção a casa, mas Charlie segurou meu braço.
- Você não entende ?
- O que ?
- A mamãe é uma traidora.
- An ?
- A nossa mãe é uma Bieber, Milena, nunca ouviu falar da história...
- Da rixa dos Bieber com os Brand ?
- Como ficou sabendo ?
- Isso não interessa agora. Eu só quero saber quem me tirou do incêndio.
- Parece que existe alguém que te conhece mais do que eu.
- Quem ?
- Justin.
 Meu coração bateu mais forte quando ele disse isso.
- Ele...ele me salvou ?
- Sim.
- E como começou o incêndio ?
- Mamãe sem querer deixou uma vela cair em uma tapete feito a mão e logo o fogo se alastrou pela casa. Antes disso nossos pais tinham brigado por causa...
- Charlie, não existe mais essa rixa.
- Como ?
- O pacto foi desfeito á anos atrás.
- Como sabe disso ?
- Cade aquele rolo de papel que estava nas minhas mãos ?
Ele pareceu pensativo.
- Vem cá - Charlie segurou minha mão e nos levou de volta á aquele pequeno lugar onde Justin estava - é aquele ali ? - ele nos abaixou por precaução e apontou pra onde estava meu casaco.
 O documento estava lá a salvo.
- Agora me diz pra que ele serve ?
 Respirei fundo e comecei a contar a parte que Elizabeth e Josué assinam o documento. Ele pareceu entender.
- Mas quem são esses dois ?
- Longa história, agora temos que pegar o documento e acabar com tudo isso.
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Beliebers, beliebers. O capítulo ficou muito confuso, né ? Sei que estou demorando a postar, mas é que tá difícil achar um desfecho pra essa história - fiquei 3 dias escrevendo isso e quebrei a cabeça até pra achar um final e estou terminado de escrever a próxima fanfic. Então fiz um capítulo caprichado pra vocês. BEIJOOOOS

sábado, 14 de julho de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 15

- Me solta, Justin.
 Ele me soltou meio sem querer e consegui abrir a rampa.
- Vai se arrepender.
- Mais do que confiar em você ?
 Ele se assustou com que eu disse, mas nem me importei.
- Eu só quero te proteger - ele insistiu.
 Desci uma pequena escada - conforme o diário. Havia um túnel escuro. Ouvi a voz de Justin logo atrás de mim. Ele acendeu uma lanterna bem pequena mas que ajudava.
- Eu disse que quero te proteger - ele prosseguiu a minha frente - vem!
 Decidi ir atrás. Ele segurou minha mão pra me guiar.
 Percebi que ainda estava com o diário de Elizabeth em minhas mãos.
 Passamos pelo túnel em silêncio, até que chegamos á um gramado - como Elizabeth falara.
- Justin, porque estava tão machucado quando chegou a caverna, se sabia o caminho?
 Ele não me respondeu e não insisti mais.
 Entramos em um outro lugar escuro, mas conforme andávamos dava-se pra ver a luz do sol na entrada da caverna. Estávamos chegando. Soltei minha mão dele e andei na frente. Quanto mais eu chegava perto, mais eu ouvia o som da cachoeira que agora caía em minha frente. Sai do lugar com um medo enorme de cair ali. Ele finalmente eu estava livre daquele lugar. Ar puro e luz natural.
 Segui pro norte á procura de minha casa. Notei que Justin não estava mais ao meu lado. Isso não importava agora.
 Senti cheiro de fumaça. Corri o mais rápido possível até lá.
 Minha casa. Minha casa estava incendiando.
- Mãe, Pai, Charlie ! - gritei chegando lá.
- Milena - consegui ver Charlie que correu até mim e me abraçou - onde você estava? você não tem ideia do aconteceu aqui.
- Cade minha mãe ?
- Ela está lá dentro - ele me puxou até uma parte.
- Eu vou entrar lá.
- Não vai, não.
- Mais é a mamãe, Charlie.
- Se ela não conseguir se salvar, acha que você vai ?
- E o papai ?
 Ele olhou triste pra mim.
- CADE O MEU PAI, CHARLIE ? - comecei a sentir raiva e a chorar.
- Calma, Milena.
- CADE ELE?
- É uma história longa, você não suportaria que eu te contasse agora.
 Desabei de tanto chorar.
- Charlie...-falei em soluços - eu quero a mamãe, por favor.
 Eu e Charlie vimos alguém entrar ligeiramente dentro da casa.
- Isso tudo tem alguma coisa haver com a nossa família, Charlie ?
 Ele olhou confuso pra mim.
- Parece que você sabe mais do que eu.
 Vimos uma parte da casa desabar.
- Precisamos fazer algo.
- Não há nada pra se fazer.
- Aqui não tem ambulância, sei lá ? Cade o Jeremy ?
 Ele não me respondeu.
- Que droga, Charlie - me soltei dele - você não me fala nada - sai dali furiosa.
 Isso não era hora, mas abri o diário, com a intenção de ser a última vez.

 "Eu sei disso, mas a questão agora é 'Você acredita em mim?'" Pensei bem pra mim saber o que eu sentia de verdade. "Acredito". Ele delicadamente me beijou rápido, mas como se aquilo fosse durar pra sempre.
 Saímos da caverna com a intenção de acabar com tudo isso, com esse maldito pacto, que fez o meu pai morrer.
 Fui pra casa com Josué, e minha mãe se assustou com ele. "Calma, mãe". 
 Conversamos e explicamos tudo á ela. Detalhe por detalhe. Desde o assassinato de Mel até a morte do meu pai. Ela pareceu entender, mas não disse nada e se levantou. Apertei a mão de Josué e uma la´grima escorreu de meus olhos. Esse seria o fim ? 
 Logo mamãe voltou com um papel, disse-nos que precisávamos assinar um documento onde acabaria com toda a rivalidade das duas famílias pra sempre. Concordamos. Ela começou a escrever o documento com a letra mais legível. Ela contava das brigas, intrigas e tudo que falamos, mas além disso desde quando começou a rixa. Aquele documento traria paz aos Brand e aos Bieber. 
 Assim que ela o terminou me passou a pena pra que eu e Josué assinássemos com os nossos sobrenomes representando nossas famílias. Mamãe sorriu quando finalmente embrulhou o documento. "Precisamos mostrar a todos, só assim a missão será completa." Ela embrulhou por cima um pano e o guardou na gaveta da estante do quarto dela.  

 Realmente seria a última vez que leria o diário, pois não existia mais folhas, a história de Elizabeth tinha acabado ali. Porque ?
 Existe um documento que pelo provável não foi entregue á ninguém. Ela disse "Ela embrulhou por cima um pano e o guardou na gaveta da estante do quarto dela." Se eu achei o diário na minha casa, então a casa de Elizabeth era a minha. Concluindo, o documento está no quarto de minha mãe. Voltei pra casa onde estava pegando fogo. Amarrei meus cabelos, tirei meu casaco e coloquei o diário junto.
 Eu precisava encontrar o documento.
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GOSTARAM DO NOVO DESIGN ?

domingo, 8 de julho de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 14

"Eu já não sabia mais se acreditava ou não em Josué. Ele parecia tão...ingênuo e ao mesmo tempo tão mentiroso. Tentei não expressar que estava confusa. "Como posso saber que está falando a verdade ? Como eu posso saber que foi só um acidente?" Perguntei meio indecisa. "Eu posso te provar." "Como?"
 Ele soltou os meus braços e se virou pro norte andando rapidamente. Fez um sinal pra mim segui-lo. "Onde vamos?" "Você vai ver." Depois de uma boa caminhada chegamos á um lago raso com uma pequena cachoeira que fazia muito barulho. "O que isso tem haver?" Tentei falar mais alto que a cachoeira batendo nas águas. Ele se virou pra mim. "Calma, Elizabeth." Ele segurou minha mão e nos dirigiu á uma pequena ponte que havia atrás da cachoeira. Olhei pro fundo da água. "Isso não é um lago, certo?" Ele riu. "Há anos atrás isso poderia ser considerado uma catarata." "Porque?" "Mudanças climáticas, geológicas, e bla bla bla". Percebi que não era um "pequeno lago raso e inocente". Ele olhou pra mim. "Se alguém cair ai, já era." "Nossa." Entramos em um pequeno buraco que dava direto á um beco escuro. Josué ligou uma pequena lanterna de bolso e nos guiou até uma rampa que dava á um pequeno gramado seco. "Eu to ficando com medo." "Já estamos chegando." Pensei em desistir dele provar isso. Ou então ele estava com medo de que eu contasse pra polícia que ele matou o meu pai e me mataria ali mesmo. Olhei pra ele e percebi que ele estava sério o tempo todo. Seu rosto pálido parecia uma pedra rígida - por causa do frio. Subimos uma escada e ele  ergueu uma outra rampa que dava pra superfície. Ele me ajudou a subir. O lugar não parecia mais tão assustador. Havia árvores e bananeiras em uma pequena parte dali. Não parecia ser uma floresta, apenas um..campo. "Chegamos?" "Ainda não." Entramos em um outro buraco que dava pra uma caverna mais iluminada. Tinha um pequeno desfecho de luz na parte mais alta da caverna, tinha enormes rochas e uma parte do "lago" de antes. Um verdadeiro paraíso perdido. "Chegamos." Josué finalmente disse. Ele se inclinou ao chão e arredou uma pedra, achando um pequeno esconderijo de um martelo. Ele o pegou e bateu três vezes em uma parede oca que logo foi destruída. "Vem". Fui atrás dele e entrei em um pequeno "escritório". "Onde estamos ?" "Esse é dos esconderijos de meu avó. Bieber é uma família de ninjas. Ninguém consegue chegar aqui sem conhecer o caminho. Só há uma saída...é a mesma da entrada. Então se alguém entrar aqui sem saber onde está, jamais sai." Agora sim, me deu medo. "Então, estamos aqui pra que?" Ele logo se ajoelhou no chão e passou a mão por cima da poeira. Havia algo escrito lá. "Michael Bieber. Quem é esse?" "Meu tio, foi ele quem adotou Bryan. E era dele que meu avô falava. Michael era uma pessoa diferente. Uma pessoa calma e tranquila. Até que um dia..." "O que ?" Já fiquei sem paciência pelo suspense. "Ele se apaixonou por uma Brand." "An?" "Angelina Brand, ela é da sua família, Elizabeth. Mas Bryan - mesmo não sendo da família - nunca tolerou essa "falta de respeito" com a nossa [família]." "Mas espera! Bryan matou o meu pai por ser um Brand ?" "Sim, porque....mataram o pai dele e não importava se sua "mãe" era uma Brand. Ele amava seu pai a frente de qualquer coisa e ele não tolerava me ver com você, ele pensava que vocês queriam me matar como fizeram com o pai dele." "Isso não tem sentido, eu nunca deixaria ninguém te matar, e eu nem sabia dessa rixa ou pacto, sei lá." "Eu sei disso, mas a questão agora é 'Você acredita em mim?' "


 EEEEEEEEPA! Elizabeth é uma Brand ? E esse lugar de que eles falavam é aonde eu estou! Agora eu sei o caminho, eu posso sair daqui.
 Olhei pro lado e Justin ainda dormia um longo sono, como um anjinho.
 Fui até o local onde Elizabeth e Josué estavam - se isso fosse verdade, então a saída era verdadeira. Passei a mão pela parede de rocha, até sentir a parte oca, peguei uma outra rocha e de longe joguei lá - não fez barulho o suficiente pra Justin acordar. E como no diário, a parede desmoronou. Entrei no lugar cheio e passei a mão no chão pra ver se achava o tal "túmulo". Senti um relevo em uma parte, limpei o local e achei "Michael Bieber, morreu em 1912". Então é verdade e bizarro. Voltei pra onde Justin estava e o encontrei acordado.
- Onde estava ?
- Justin, não vai acreditar...
- Como sabia desse lugar ? - ele entrou no vácuo da caverna.
- Eu só...
- Isso é perigoso.
- E porque ? calma...você sabia desse lugar?
- É claro...
- ENTÃO VOCÊ SABIA DA SAÍDA! - fiquei chocada por ele saber de tudo e nunca me contar, o que ele queria ? matar nós dois aqui dentro ? ou me fazer de refém ?
- Calma, eu posso explicar.
- Você não pode - sai correndo até o lugar que marcava a saída.
- MILENA - ouvi ele gritando logo atrás de mim.
 Rodeei o lugar inteiro até achar a rampa.
- Milena - ele segurou o meu braço.
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PRIMEIRAMENTE, MIIIIIIIIIL desculpas pelo atraso, estava acontecendo muitas coisas na minha vida e não conseguia postar e nem achar o mistério da história, confesso que eu mesma fiquei perdida aqui, mas vocês podem ver que está no final.E está semana foi uma semana de provas e já que eu mudei de escola eles passam mil prova por dia, e um monte de trabalho pra entregar, e já que acabou....vou fazer o possivel pra acontecer capitulos grandes como esse e tal.
  Estão gostando ? Achando misterioso, confuso, ou não estão entendendo ? COMENTEM GATINHAS!! beijo.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 13

 Tentei não ficar tonta depois de ter dito aquilo. Fiquei olhando em seus olhos e esperando uma reação. Justin ficou um tempo olhando pro nada e fiquei com medo de ter dito algo que ele não gostasse.
- Disse alguma coisa errada ?
 Ele olhou pra mim, sorriu e me abraçou. Me abraçou forte.
- E-eu não sei...não sei o que dizer.
- Não precisa, só quero que fique do meu lado.
 Ele me abraçou mais forte. Me senti protegida com seus braços em volta de mim.

 Depois daquele dia, Justin passou a ser mais carinhoso comigo. Parecia que o mundo era nosso, só nosso.
- Porque você sempre age estranho ? - perguntei a ele.
- Como assim ?
- Tipo...quando nos conhecemos...você parecia ser uma pessoa...pervertida.
 Ele riu.
- Porque tá rindo ? isso não é engraçado.
- Pervertido ? essa foi sua primeira impressão sobre mim ?
- Foi o que você transmitiu.
- Ah, você é linda e ...
- E ?
- É linda.
- Só ?
 Ele ficou sério e comecei a gargalhar.
- Tá. Agora isso não é engraçado.
- Você tá ficando vermelho de vergonha.
- Ah é ?
 Ele se levantou e começou a me fazer cócegas.
- Não, não, não, para, por favor. Jus - tentei me debater.
 Ele prendeu minhas pernas com seu joelho e continuou fazendo cócegas na minha barriga.
- Tá. Tá. Chega.
- Só se você falar "Justin eu te amo".
- NUNCA.
 Ele continuou.
- Diz.
- Justin, eu te amo, agora para.
 Assim que ele parou, começou a sorrir. Respirei fundo pela risada. Justin inclinou sobre mim e beijou meu rosto.
- Você é um bobo alegre.
- Eu não era assim até te conhecer.
- Eu criei um bobo alegre ?
- Sim, culpa sua.
- Ah não.
- Não queria ter me conhecido ?
- Não quero ser culpada pelas suas traquinagens.
- Já era.
 Ele me beijou. Um beijo rápido mas preciso.

 Agora eu só ouvia o silêncio. Um silêncio puro. As nossas respirações estavam calmas. Sentia a mão de Justin fazendo carinho em meu rosto. Fechei os olhos e fiquei desfrutando daquilo. Era algo maravilhoso, algo que nunca senti na vida. O toque da mão dele me fazia arfar.
 E quando a gente sair daqui ? - se isso for possível. - Como tudo vai ser ? Justin ainda me tratará assim ? Meus pais me perdoaram pelo meu sumiço ? E meu irmão ? está preocupado ?
 Isso tudo é o que me deixa ansiosa. Não sei mais de nada. Nem se eu continuo a mesma. Eu e Justin estamos tão bem. Não queria estragar tudo isso. Desde nosso primeiro beijo não falo mais de ter que sair daqui. Ele pode pensar que não o quero mais, e que quero me ver livre dele. Mas o fato é que não podemos viver o resto de nossas vidas aqui. Mais cedo ou mais tarde vamos acabar morrendo - sem comida ou até sem ar. Estamos numa caverna e não sabemos o que está acontecendo lá fora - e se desmoronar ? Pelo menos vou estar com ele.
 Olhei pro lado e seus olhos estavam fechados. Ele estava dormindo. Dormindo que nem um anjinho. Lindo. Fofo. Meu.
 Me levantei e o deixei ali.
 De longe notei algo entre duas rochas. Fui até lá e percebi que era o Diário de Elizabeth. Ah, sim, o diário. Faz tempo que não o leio!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 12

 Justin tocou meu rosto levemente. Cedemos aquele beijo com calma. Ele pôs a outra mão em minha cintura e me puxou pra mais perto. Foi um beijo tranquilo, porque logo me afastei. Fiquei um pouco distraída com meus pensamentos.
- Me desculpa, eu...
- Porque tá se desculpando ? - Justin deu um sorriso de canto.
 Não respondi. Eu ainda estava meio tonta. Olhei pra ele novamente e me perguntei várias vezes porque eu havia deixado ele fazer isso. A verdade é que a primeira impressão que tive sobre Justin não foi a melhor de todas. Mas agora ele parece....diferente. Eu conheço um novo Justin a cada dia e parece que a cada dia mais me da vontade de estar perto dele. Ás vezes ele parece ser calmo e atencioso, no outro machista e grosseiro.
 Não sei se estava preparada pra um novo namorado ou algo do tipo. Mas o sorriso dele...Ah, sim, esse seria o sorriso que eu queria levar pro resto da minha vida.
- No que está pensando ? - Ele me perguntou, me tirando de meus pensamentos.
- Na minha vida.
 Ele deu um sorriso torto.
- Acabei de te beijar e está pensando na vida ?
- Você não entende - me sentei em cima de uma rocha.
- E porque não ?
- É coisa de...garotas - tentei ser realista.
- Ah - ele bufou e se sentou na rocha de baixo - não vai me contar ao menos do que achou ?
- Do beijo ?
- Sim.
- Hm, eu...- pigarreei - por que tá me perguntando isso ?
- Sei lá - ele tentou fugir do assunto assim como eu.
 Não estávamos confortáveis com esse assunto.

 Se passou 2 dias. Justin e eu revezávamos pra buscar comida. Eu já havia perdido as esperanças de sair dali. Mas eu sempre rondava o lugar em busca de uma salvação.
 Não comentamos nada sobre o beijo, nem ao menos tocamos no assunto. Ele até evitava em me tocar, o que deixava o ambiente mais tenso. Eu já estava pirando com isso. Na verdade eu queria beijá-lo de novo, olhar profundamente em seus olhos e sentir sua respiração.
 Agora ele estava deitado com as mãos atrás da cabeça e parecia pensativo. Tudo o que eu queria era chegar lá e dizer que o amava, ou pelo menos dizer que ele não precisa ficar tenso perto de mim, ou talvez dizer que gostei de seu beijo. Pode ser que o agrade.
 Só sei que quanto mais penso, mais fico confusa.
 Me levantei e caminhei até ele.
 Justin nem ao menos se virou pra mim. Me sentei ao seu lado e ficou o encarando. Ele olhou pra mim meio confuso e voltou o olhar pro teto.
- Podemos conversar ? - pedi cautelosa.
 Ele fez um gesto de sim.
- Bom...- eu não sabia como começar - eu só queria dizer que...possivelmente esteja chegando dezembro e...vai fazer frio. - Improvisei.
 Ele não me respondeu, e novamente não olhou pra mim. Fiquei admirando o rosto dele. Seus olhos castanho claros sérios, sua pele gélida, o formato do rosto rígido e a boca...convidativa. Eu queria beijá-lo. Eu devo fazer isso ? E se ele se assustar e ser grosso comigo ? E se ele não gostar e se distanciar mais de mim ? Quer saber ? Foda-se.
 Fui chegando perto de seu rosto, bem devagar. Isso fez ele olhar pra mim, sorri de canto e colei nossos lábios. Foi como se você estivesse sem comer a 5 meses e tivesse acabado de mordiscar um biscoito com gostas de chocolate. Foi como se você corresse 10 quarteirões e tivesse acabado de tomar um gole d'aguá. Foi como...matar o que estava te matando.
 Ele cedeu o beijo rapidamente e foi se levantando, pra ficar sentado comigo. Colocou uma de suas mãos em meu rosto, me puxando mais pra ele. Agora ele já estava no controle. Justin me beijava calorosamente. Ele me levantou, me fazendo ficar com as penas em volta de sua cintura. Não conseguíamos parar. Eu estava errada; ele não ficaria nem bravo, nem assutado; pelo contrário. Ele queria isso mais do que eu - se fosse possível.
- Porque fez isso ? - ele me perguntou em uma pausa de um beijo.
- Eu precisava.
- Agora admite que é louca por mim ?
 Ri me lembrando.
- Sim.
 Ele me soltou e aos poucos fui sentindo o chão.
 Sorri meio envergonhada.
- Porque não disse que tinha gostado ?
- Fiquei sem graça - fui direta.
- Você ficou em silêncio por bastante tempo e disse que estava pensando na vida.
- E eu estava.
 Ele abaixou a cabeça.
- Não percebe ? - segurei seu rosto entre minhas mãos.
- O que ?
- Minha vida agora...é você.

domingo, 20 de maio de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 11

- Justin ? - me aproximei e passei a mão pelo seu rosto.
 Ele arregalou os olhos pra mim tentando se levantar.
- Como chegou até aqui ? - o ajudei.
- Eu pulei na água atrás de você e não te encontrei. Pensei que estava...morta - ele fez uma cara triste.
- Não, eu não to - falei ironicamente.
- Temos que conversar...
- Depois conversamos, olha só o seu estado. Consegue sentir sua perna ?
 Toquei sua perna direita e a massageei.
- Mais ou menos - percebi que ele disse olhando pra mim.
  Fiquei meio sem jeito e me afastei.
- Tá preocupada comigo ?
- Ah...você tá machucado.
- E você? se feriu ?
- Não, só tem um hematoma aqui - apontei pro meu braço esquerdo - acho que bati em algo.
 Ele deu uma olhada e baixou a cabeça.
- Onde a gente tá ? - perguntei examinando o lugar.
- Não sei.
- Você precisa de médico, temos que sair daqui rápido.
- Não vai ser tão fácil assim.
- Porque ?
 Ele levantou a cabeça e olhou diretamente pra meus olhos.
- Porque não sei onde estamos.
 Óbvio.
 Me sentei ao lado dele tentando pensar em como sair dali. Justin estava machucado, e podia estar com a perna quebrada, ele precisa de cuidados, mas não sei o que fazer.
 Me ajoelhei em frente a ele, rasguei uma parte da minha blusa e amarrei em sua perna pra parar o sangramento.
- Não precisa se preocupar comigo.
 Não respondi e me levantei.
- Vou dar uma volta, ver o que acho, aqui tem que ter pelo menos comida...
- Não vai sozinha.
- Vou com quem ? com você ? você não consegue nem ficar em pé.
- Mas não precisa ir agora.
- Porque ?
- Eu to machucado como você mesma disse, eu só quero que você fique aqui...mais um pouco.
 Ele me olhou tristonho. Não consegui resistir, o que tá acontecendo comigo...
- Tá, eu fico, mas só até sua dor passar.
 Me sentei ao seu lado e ele me envolveu em seus braços.
 O silêncio dominou a caverna. Só podia ouvir o som da pequena cachoeira. Justin me puxou pra mais perto e encostei minha cabeça em seu ombro.
 Não entendi o que ele pretendia. Só sei que isso era bom.
 Eu e Justin ali, numa caverna escura e fria. Isso deveria ser assustador, mas com ele ali...! Ele me confortou de algum jeito.
 Me lembrei de como cai no lago. Justin não queria que eu entrasse, talvez ele sabia que isso iria acontecer. Talvez ele até saiba onde estamos, mas porque ele não me diria ? E porque ele não entrou no lago de imediato pra me salvar ? Isso tudo é muito estranho.

 Senti que Justin havia dormido. Tirei seus braços sobre mim de leve e me levantei. Ele ficou encostado na parede. Sei que é desconfortável, mas eu não podia fazer nada.
Olhei em volta da caverna e me preparei pra uma caminhada. Quem sabe eu não encontro o caminho de volta ?
 Fui pela esquerda, onde dava a luz do sol, oposto a cachoeira. Já havia amanhecido, então seria mais fácil. Andei entre algumas rochas. Até que encontrei uma saída, mas essa saída ainda não era pra fora do lugar. Era uma espécie de floresta. E isso talvez seja bom. Entrei nela em direção a uma bananeira. Consegui pegar um último cacho de bananas maduras. Rondei o lugar e não encontrei nenhum lago ou nenhuma vista familiar.
 Voltei pra caverna com o caminho decorado e logo cheguei onde Justin estava. Ele havia acordado e me olhava assustado.
- Olha o que consegui - ergui o cacho pra ele.
- Onde foi ?
- Encontrei uma mini floresta, que infelizmente não dava pra nenhum lugar.
- Eu disse pra ficar aqui.
- Você não é meu pai e não tenho que te obedecer.
- Teimosa.
- Pelo menos fiz algo - joguei o cacho pra ele.
- Obrigado.
 Me sentei na frente dele.
- Mas ainda não to satisfeita. Deve ter uma saída, se tem uma floresta, tem luz, tem uma saída.
 Ele ficou em silêncio e comeu pra disfarçar isso.
- Não vai comer ?
- Não to com fome.
- Você também tem que se alimentar.
- Eu quero sair daqui - me encolhi olhando pro lugar.
- Eu também.
- E se a gente entrar no lago de volta...
- NEM...pense nisso - ele me interrompeu.
- Porque não ? - olhei pra ele sem resposta - quer saber ? você é muito esquisito, eu sei que você sabia que se eu entrasse na água, eu seria levada pra corrente, sabia que daria nesse lugar, então você sabe como sair daqui, ENTÃO FALA, CARAMBA.
 Me levantei de raiva e comecei a andar de um lado pro outro.
- Não é tão fácil assim - ele finalmente respondeu.
 Respirei fundo e me sentei de novo.

 Desde aquele momento o silêncio inundou o lugar novamente. Nos encarávamos de vez em quando.
 Ás vezes fico pensando...como um ser porque ser tão estranho e perfeito ao mesmo tempo ? Justin mesmo com aqueles machucados, com esse mistério e sério, ele é tão...lindo.
 Vi que ele tentou se mover e se erguer. Olhei pra ver se ele conseguia. Sua perna já deve estar boa. Ele tombou um pouco...
- Deixa eu te ajudar - fui até ele e envolvi seu braço no meu pescoço - consegue ?
- Acho que sim.
 Olhamos pra sua perna, que se firmava no chão.
- Não quebrou - ele disse sorrindo.
 Fiquei feliz por isso. Nossos rostos se ergueram juntos. Eu estava a milimetros de distância dele. Conseguia  sentir sua respiração e olhar em seus olhos cor de mel. Senti um arrepio percorrer meu corpo quando nossos lábios se encontraram.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 10

 Essa história realmente me assustou. Josué mataria ou não mataria o pai de Elizabeth ? Ela o perdoaria ? E porque estou me perguntando isso ao invés de continuar lendo ? A próxima página estava molhada. Que ótimo! Então pulei algumas páginas.

 O lugar era escuro e eu ouvia ruídos vindo de fora. Não consigo imaginar que Josué tenha me enganado.
"Covarde" gritei, mas ele tapou minha boca, novamente. "Por favor, Elizabeth, tente me entender". Era incrível como ele parecia despreocupado. Entender o que ? que ele matou meu pai por uma vingança boba ?
 "Não quero te machucar" ele sussurrou. "Eu não matei...seu pai" ele disse no mesmo tom. Como assim ele não matou meu pai ? Garoto estúpido. Me remexi e ele apertou meus braços. "Calma, já disse que não quero te machucar". Josué pigarreou e parecia que ir começar uma longa história.
 "Ontem a noite eu estava indo até sua casa, porque estava decidido a enfrentar seu pai...não pela vingança, mas por...você. Não queria mais essa vida. Não queria ter que bater de frente com um Brand todos os dias, porque eu tenho você. Percebi que você é a única que sempre está do meu lado, todos esses meses e nem posso mais contar com meus amigos. Não consigo olhar pra nenhuma outra garota. Então decidi que deixaria tudo pra trás pra ficar com você. Pra ter você. Sei que gosta de mim e sei que talvez nunca vai me perdoar pelo o que eu vou te falar. Mas saiba que não importa o que aconteça, você é a única garota que eu já amei em toda a minha vida e a única que vou amar. E não importa a sua opinião sobre isso, eu cheguei até aqui e vou lutar por você, mesmo você me odiando... Hoje, chegando em sua casa, vi um garoto conversando com um dos guias do seu pai. Olhei melhor pra ver se conhecia, até que percebi que era o Bryan. Esperei ele ir embora, mas ao invés disso, o vi com algo na mão, parecia um objeto pontudo, ele agiu rápido e logo um dos guias caiu no chão. Bryan olhou pros lados e entrou na casa rapidamente, como se fosse um velho amigo. O engraçado era que não havia mais nenhum deles ali. Fui atrás é claro, mas ele percebeu quando viu minha sombra. Ele se viu e me olhou com olhos cheios de raiva. Não sabia o que ele pretendia. Mas Bryan ergueu a faca pra mim como uma ameaça. Tentei conversar com ele, sem sucesso...". "Mas o que ele fazia aqui ?" o interrompi. "Bryan é da minha família, na verdade ele foi adotado por um de meus tios e disse que só estava tentando manter a honra da família. Tentei pegar a faca das mãos dele...". "E conseguiu ?". "É...não percebemos que seu pai estava vindo e...quando ele chegou perto de nós, acabei perfurando seu peito. Não acreditei no que tinha feito, nem sabia mais quem eu era. Bryan sorriu ironicamente pra mim e fugiu. Fiquei tão constrangido que fiz o mesmo. Elizabeth...eu não queria..Eu juro. Fui um acidente." Vi uma lágrima brotar dos olhos de Josué. Estaria ele falando a verdade ? 

 Ouvi um barulho estranho vindo do fundo da caverna, me desconcentrando. Me levantei e percebi que tinha alguém ali. Me escondi rapidamente atrás de uma rocha. Estava escurecendo e eu não via a sombra da pessoa que pelo barulho quase se rastejava no chão. Pude ouvir um pequeno gemido de dor e uma respiração ofegante. E consegui ver melhor a pessoa que logo se atirou no chão de cansaço perto da onde eu estava. Não sabia o que fazer. Qual seria o risco de alguém naquele estado me machucar ? Com certeza se essa pessoa tentasse algo contra mim, não conseguiria nada. Cheguei mais perto e parecia que ele estava machucado. Havia alguns cortes no rosto e nos braços. As pernas pareciam cansadas. Eu acho que não fui a única a lutar contra um lago assassino. Fui até lá e...eu conhecia esse rosto.
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EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEH, queridas leitoras não me matem, please. Sou uma PESSIMA escritora. Mas acontece que estava meio doente esses dias e eu estava enfrentando alguns problemas. Sei que sempre paro nas melhores partes e demoro MUITO pra escrever. Notei que tem poucos posts por mês e PROMETO que vou tentar escrever mais!!! eu acho que já prometi isso, enfim...! espero que gostem do capítulo, e outra coisa, tá ficando confusa a história ? estão entendendo, tá ficando legal ? eu tenho medo que não gostem. então deem suas opiniões nos comentários e deixem os twitters porque sempre que tem um capitulo novo eu aviso vocês. BEAAAJ, e love you all!!!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 9

Já sem ar encontrei terra firme. Fiquei um bom tempo com uma só respirada. Joguei o diário longe. Estava frio, escuro e só depois fui notar onde eu estava. Era uma espécie de caverna, onde tinha pedras enormes, um pedaço do lago que chorrava água e outro pedaço mais calmo. Me levantei com dificuldade caminhando por volta das pedras, até encontrar um buraco na parte de cima onde radiava um pouco de sol. Eu estava rodeada de rochas...um lugar praticamente sem saída. Onde eu estava ?
 Voltei pra onde eu tinha jogado o diário. Eu não estava mais com a chave, então empurrei o cadeado contra uma rocha, e logo se abriu. Havia poucas páginas secas. Esfolheei até encontrar uma data que me chamou a atenção.


7 de abril de 1938
Mais uma vez me trancaram dentro de casa. Não posso nem ao menos olhar pela janela, os guias do meu pai estão de plantão e não saem dali. Isso daqui tá virando uma prisão e um hospício da parte dos meus pais. Ás vezes peço pra empregada levar cartas a ele. Na verdade ele costumava a me responder, mas não recebo nem uma resposta. As coisas estão ficando difíceis.


 É engraçado porque se eu não me engano já li está página uma vez...quando eu encontrei o diário esta foi a primeira página que abri. Continuei a ler...

 Mas Josué nunca responde, estou em aflição. Os guardas estão sempre a postos e meu pai não sai de casa.
Até que ouvi um barulho estrondoso vindo lá de fora. Olhei pela janela e um dos guias estava deitado no chão e os outros o acudindo. Parece ser um tiro mas de quem ? quem atiraria neles ? Tentei sair do quarto, mas a porta estava trancada. Bati na porta pra tentar chamar a atenção, gritei minha mãe mas eles não iriam me ouvir. Voltei minha atenção na janela. Era muito alto pra mim pular. Ouvi a porta do meu quarto se abrir, era minha mãe que entrou e trancou rapidamente. Perguntei pra ela o que havia acontecido, ela disse que não viu nada, mas que havia um psicopata dentro de casa e que espera .. ! o que ela disse ? Ele...matou...matou meu pai ? "COMO ASSIM, MÃE ?", "calma, filha, o que importa é que nada te atingiu", "mas como conseguiram ?", "eu não sei". A partir daí, minha mãe não parou de chorar. "Mãe, me dá a chave", "você não vai lá", "é claro que vou, eu quero ver quem o matou", "é um psicopata, filha, ela vai te matar, também", "não importa". Peguei as chaves da mão dela a força e corri até a porta. Ela tentou me impedir, sem sucesso. Assim que sai do quarto, fui direto a saída e já havia ambulância acudindo o guia, fui pra sala e lá estava o corpo do meu pai - esticado no chão, com uma pequena mancha brotando sangue de sua camisa no lado esquerdo do peito. Me debrucei nele e comecei a chorar. Meu pai podia ser a pessoa mais terrível, mas jamais desejaria isso a ele. E eu nem pude dizer o quanto estou agradecida a ele. Os médicos o levaram pra fora na maca - os acompanhei. Vi algo se mexer nos arbustos perto dali. Deveria ser o desgraçado, fui até lá e percebi que havia alguém. Fui mais cautelosa em segui-lo, mas parei assim que notei sua face incrivelmente branca e escupida por anjos. Era ele, o homem da minha vida, o cara com quem sonho todas as noites, ele estava ali apavorado e quando olhou pra mim, ficou sem reação. O que ele fazia ali ? Sera que ele... ? Não. Não podia. Josué não seria capaz...seria sim - me lembrei da história que ele me contara a dias atrás. Mas pensei que ele não faria nada, pensei que ele gostasse de mim, pensei que ele havia desistido de tudo por mim. Agora ? eu já não sabia mais de nada.
 Ele se aproximou de mim e disse 'calma', mas nada do que ele disser vai fazer a diferença, ele matou o meu pai. Me afastei e a palavra que jamais sairia da minha boca soou diretamente pra ele, 'assassino'. Comecei a correr de volta pra casa. Mas ele me segurou tapando minha boca, para que eu não gritasse.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 8

 A descoberta de Elizabeth me levou a dúvidas...essa história vale a pena mesmo ser lida ? E Elizabeth me respondia através de seu sofrimento. Em alguma palavra que estava escrita ali, me pedia ajuda. Ainda vou descobrir o que Josué escondia e o que Elizabeth queria transmitir.
 Fechei o diário e escutei passos em volta do jardim. Era Justin que acabara de sentar ao meu lado.
- O que lê tanto nesse caderno ?
- Não sei dizer ainda - disse o trancando.
- Quero te mostrar um lugar, vem - ele se levantou e estendeu a mão pra mim.
 Ultimamente Justin tem agido de uma forma estranha. Ele não parecia ser mais o garoto arrogante de antes. Decidi confiar nele. Assim que me levantei e peguei sua mão, um sorriso brotou de seus lábios.
 Passamos por uns arbustos entre a floresta. Estava no meio dia, mas ainda continuava meio escuro por causa das árvores. Fizemos ao longa caminhada e só depois notei o barulho das águas que vinha mais a frente. Ele sorriu e me puxou pra que andássemos mais rápido.
- Que lugar é esse ? - perguntei quando chegamos.
- An...eu descobri esse lugar a pouco tempo. Só sei que ninguém vem aqui.
 Larguei sua mão e me aproximei da cachoeira, onde a água caia bruscamente em um pequeno lago.
- Porque me trouxe aqui ? - parei pra olhar em seus olhos.
- Porque queria dividir com alguém - ele desviou o olhar rápido.
 Justin - assim como eu - tirou os sapatos e sentou na margem do lago.
 A água estava impecavelmente gelada e percebi que não era um  lago pequeno, pois não era nada raso.
 Depois de um tempo com os pés ali, reparei no silêncio de Justin. Ele estava calado demais, quieto demais.
- Quer entrar ? - perguntei me virando pra ele.
 Ele negou.
- Não tem graça ficar só batendo os pés - me estiquei pra mais perto do fundo e ele segurou minha mão, me impedindo - o que foi ?
- É melhor não entrar.
- Porque ?
- Talvez seja...perigoso.
- Perigoso ? - ri - é só um lago e eu sei nadar.
 Ele olhou diretamente pra mim e gelei com sua expressão. Justin parecia furioso com a minha teimosia.
- Nunca entrou aqui ?
 Ele negou novamente.
- Então vem comigo. Não deve ser tão perigoso.
 Ele soltou minha mão se levantando. Fiz o mesmo. Não soltei o diário pra nada.
- Eu não posso entrar ai - ele dizia de costas pra mim.
- E porque não ? - assim que toquei seu ombro ele se virou irritado. Assustei com isso e acabei dando um passo em falso pra trás caindo dentro do lago.
 A única coisa que vi foi ele tentando me segurar - sem sucesso.
 Como percebi antes o lago não era nada raso, e pela superfície parecia ser calmo, e quanto mais a água me levava pra perto da cachoeira, mais violenta ficava. Tentei nadar pra cima, fazendo o diário de remo. Mas o medo me dominava e fazia com que eu perdesse minhas forças. Olhei pra todos os lados em busca de algo que me fizesse subir, mas a única opção que encontrei era parar de lutar contra a força das águas e segui-las. Não sei pra onde eu iria, mas a única coisa que importava naquele momento, era que eu ainda estava respirando.
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OBRIGADAAAAAAAAAAAAA pelos comentários, não sei como ainda tenho leitoras. eu sou uma péssima escritora eu sei, mas me perdoem, andei tendo uns probleminhas ai - que estava me distanciando do Jus - mas NEVER que perco bieber FEVER. então espero que gostem desse mísero capítulo. *-*

quinta-feira, 29 de março de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 7

  "Ele esperou alguma reação minha, mas eu não disse nada. Fiquei apavorada.
   Dias se passaram e a cidade voltou ao normal. Eu e Josué não falávamos sobre o assunto e mesmo assim nos dávamos bem. Me apeguei muito a ele e ele parou de andar com as más influências. No dia de Ação de Graças, todos da escola estavam na festa da cidade. Reparei que um grupinho ou melhor os antigos amigos de Josué e eles não paravam de nos encarar. Brian era o único que ficava na dele - deve ser por culpa, lembranças ou até mesmo arrependimento, mas o que eu nunca vou entender, é o porque do mistério e o porque dele estar até hoje com esses garotos. Percebi que Josué seguiu meu olhar. Ele disse pra irmos embora e eu disse que estava cedo. Josué foi buscar bebidas e eu fiquei ali parada e insegura. Um dos garotos veio em minha direção - cabelos loiros e pele inacreditavelmente pálida e os olhos claros, me encarando com um sorriso malicioso. O garoto parou na minha frente e disse "olá". Não respondi. "Não seja mal educada, mocinha" ele disse como se estivesse falando com uma criança. Eu estava evitando de olhar diretamente pra ele. "Vai se arrepender em ser tão petulante", assim que ele saiu, Josué chegou me entregando um copo de suco. Olhei novamente pro grupinho que ria, o garoto loiro olhou pra mim; naquela hora senti um calafrio enorme passar pelo meu corpo. Josué perguntou se eu estava bem, eu disse que estava, mas que queria ir embora.
 Ele segurou minha mão e fomos em direção ao seu carro. Eu queria perguntar á ele o que o garoto quis dizer com "vai se arrepender". O que ele poderia fazer ? Qual é o problema dele ?"
 Antes de entrarmos no carro, alguém assoviou, olhamos pra trás e um dos garotos do bando, estava chamando Josué. O loiro já não estava mais lá, na verdade, tinha apenas 3 deles ali. Estranho...! Fiquei no meu canto, enquanto ele ia falar com eles. Não dava pra escutar muito bem o que falavam. Vi algo se mexer na pequena parte da floresta. Devia ser um animal, não me importei. Mas ouvi um "psiu" vindo dali. Eu deveria ir lá ? Não, é melhor não. "Psiu" ouvi outra vez. Olhei pra onde Josué estava e parecia haver uma discussão, algo que Josué não concordava. Comecei a ficar assustada com o barulho que vinha de trás das árvores, mas resolvi ver o que era. Dei um passo a frente quando Josué me chamou. Sem me virar, olhei descaradamente pro rosto que começara a sair de trás dos arbustos. Reconheci a pele impecavelmente branca, mas logo não vi mais nada. Josué tocou meu ombro, me virei o abracei.
 Quando estávamos chegando em casa, ele disse que queria conversar sobre algo importante. "Diga", eu disse confiante. Depois de um longo suspiro ele começou... "Tudo começou com meu avó que tinha uma rixa com um outro cara e como eu...ele tinha amigos e eles combinaram de fazer a família desse cara, desaparecer, essa briga existe até hoje, porque...um deles não morreu". Ele olhou pra frente encarando a rua vazia. "Essa pessoa mandou matar o meu avó e antes disso acontecer, ele me fez prometer que acharia essa pessoa e junto com os outros caras, eu o mataria". "Como assim ? por que razão ?" perguntei assustada."Eu era uma criança, Elizabeth, não tinha noção do que estava fazendo." ."Mas até agora eu não entendi...o que eu tenho haver com isso?". Na hora que ele virou o olhar pra mim, senti aquele mesmo arrepio que o garoto loiro me passou. "Quando ele morreu, senti um ódio enorme tomar conta de mim e como o prometido, fui tentar achar algo que me levasse ao sobrevivente." "Achou ?" "Sim." "E?" "O nome dele é... Martin...Brand". "MEU PAI ?" disse indignada.
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Sim, to demorando a postar, sim, isso tá ficando uma merda, sim, o post tá pequeno, sim, ficou tudo confuso, mas mesmo assim decidi postar. perceberam que só há narração da Elizabeth, certo ? certo. vocês vão ver poucas narrações da Milena, porque algo que vai acontecer com a Elizabeth que vai desenrolar a história!! e eu já dei uma pista ENORME ai, o que acham ?

sexta-feira, 9 de março de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 6

 Justin estava sentado no jardim olhando pro nada. Ele parecia pensativo. Não queria o incomodar, mas ele percebeu minha presença e sorriu de canto. Concordo que ele não é uma das melhores pessoas pra se conversar. Na verdade ele seria a última pessoa com quem eu quero conversar.
 Antes que eu entrasse novamente em casa, ele segurou meu braço.
- Não vou te machucar – ele parecia ser sincero.
 Decidi me sentar com ele no jardim. Fiquei no máximo de distância possível. Ele não palpitou sobre isso.
 O sol já estava se pondo e o silêncio me matava.  Só ouvi o barulho de um carro entrando em casa.  Eram os amigos de Charlie.  Chaz acenou pra mim e retribui. Justin o olhou pelo canto do olho e virou a cara com a mesma expressão séria.
- Porque queria que eu ficasse aqui ?
- Queria te ter por perto.
 Ok. Por essa eu não esperava.
- Por ...?  - tentei saber mais.
- Sei lá, não gosto muito de você, mas gosto que fique perto de mim – ele me olhou nos olhos, mas desviei o olhar.
- Que tipo de pessoa faz isso ?
- Eu – riu irônico.
 Tentei não aprofundar mais o assunto.
 No dia seguinte, Justin estava estranho de novo.
- Oi - ele disse quando me viu atravessando o jardim.
 Acenei e continuei caminhando em rumo as arvores.
 Estava de manhã, mas as arvores deixam o lugar escuro. Havia um espaço entre elas que entrava a luz do sol, o que me impediu de olhar pra lá.
 Uma vez vi Charlie falando deste lugar. Era um dia de acampamento no verão na escola. Ficamos todos reunidos envolta da lareira, contando histórias assombrosas.
 Sentei em uma sombra e abri o diário sobre minhas pernas cruzadas.

 "Dias se passaram depois do assassinato que aconteceu na cidade. Josué sorria pra mim, mas eu sabia que ele escondia algo. Algo que eu queria saber. O perguntei qual era o problema e pela terceira vez achei que ele me negaria, ao contrário. Ele me levou pra trás da escola, olhando pra todos os lados. Eu sabia que agora sim ele iria me falar tudo...tudo o que o incomodava. Josué começou a falar dessa tal garota que foi assassinada, e no meio do assunto surgiu o nome de um amigo dele, Brian. Aos poucos percebi o que realmente ele queria falar. Esse Brian era namorado da "Mel". Ela é uma das garotas mais nerds da escola e Brian gostava muito dela, mas ao mesmo tempo exigia muito. Ela se cansou e quis terminar o namoro. Mas era tarde demais. A obsessão de Brian por ela passava dos limites. Antes do assassinato, Brian levou Josué até a casa de seus pais. Mel estava lá. Josué jura que não tem ideia do que aconteceu e diz que ele tem culpa no assassinato dela. "

domingo, 19 de fevereiro de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 5

PRIMEIRAMENTE: me perdoem pela demora, sei que estão gostando, e sei o quanto é chato alguém demorar a postar, enfim....!
 Meu sobrinho estava internado (do UAI, ele foi pro hospital particular e de lá mandaram ele pra medicina), ficou um caos aqui em casa, ninguém sabia o que ele tinha - quase foi tarde demais ( e ele só tem 11 anos), ele ficou quase 20 dias internado - sem comer, falar, andar... a base de soros e tals. Mas graças a Deus, graças as Orações, ele já está bem e já até saiu do hospital :D e o outro motivo por não ter postado, foi que o display do meu pc queimou ¬¬ mas tá ai um pequeno capítulo do diário, espero que gostem!! e obrigada por não me abandonarem.
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- Idiota - sai dali correndo pra dentro da casa.
 Bati a porta do meu quarto e fui tomar um banho pra esfriar a cabeça.

 Depois do banho, eu e Charlie fomos visitar a casa de um amigo dele. Stratford é uma cidade muito pequena, então você conhece praticamente todos ao redor.
 O amigo dele se chama Chaz. Eles ficaram conversando sobre jogos de video game, enquanto eu prestava atenção no diário que levara em minhas mãos.
 "Josué andava em minha direção. Ele tinha um sorriso lindo. Ele disse um "oi" com a voz meio rouca. Respondi da mesma forma. Agora ele estava com uma aparência melhor e mais feliz. Não vi Emilia e suas amigas hoje. Talvez eu não tenha prestado atenção em nada. Josué não saía do meu lado. Ele é sempre muito carinhoso e gentil.A não ser que estivesse com seus amigos."
- Né, Milena ?
- O que ?
- A gente tá falando com você - Charlie estranhou.
- Ah, me perdoem, eu estava lendo...
- Deixa a garota ler, Charlie - Chaz deu um "tapa" em Charlie.
 Ele revirou os olhos e voltou sua atenção pra TV.
 Sorri como um "obrigada" á Chaz e ele retribuiu.

 Voltamos pra casa e vi meu pai discutindo com Jeremy. Eles pararam assim que nos viu.
- Estão brigando ?
- Ah...não.
 Charlie continuou insistindo sobre isso e fui pro meu quarto.

 "Alguns dias depois, todos estavam falando sobre um tal assassinato na cidade. Ninguém sabe o que é ainda. Isso é muito estranho. Todos são muito humildes demais pra cometerem um assassinato. Alguns dizem que foi um suicídio, eu também acho que é. Mas é muito estranho o modo como ela morreu." 


 No dia seguinte, acordei mais disposta á ler o diário.

 "Meus pais não me deixam sair de casa como antes. Passaram a ser mais vigorosos, depois que a garota morreu. Ainda é um mistério saber quem a matou e sabem que não foi um suicídio. Na escola todos falam sobre isso. Hoje vi Josué, não com a mesma cara de semana passada. Ele estava com seus amigos e olhando pra mim a cada 5 minutos, e forçava um sorriso. Depois da aula, Josué veio conversar comigo e disse algo sobre "cuidado com eles" e "preciso ficar longe de você", não entendi o propósito disso. Ele realmente estava estranho e mais cuidadoso com o que falava. Tentei não parecer preocupada. Josué só sorriu e voltou pros amigos dele. Emilia sempre tentava conversar com ele, mas da mesma forma que ele agiu comigo, ele agiu com ela. Conversei com a minha mãe sobre isso, fui mais cautelosa em falar de Josué."


 Isso me deu uma ideia: conversar com a mamãe.
 Fui até ela que estava na sala. Ela sorriu fraco pra mim.
- O que foi ? - perguntei me sentando ao seu lado.
- Ah...nada.
- Quem nada é peixe, mãe. Fala logo.
 Ela se virou pra mim e notei seu olhar triste.
- Eu descobri umas coisas...sobre o seu pai e...- ela deixou uma lágrima cair.
- E...?
 Ela balançou a cabeça negativamente. A abracei.
- O que descobriu ?
- Ele...quer...
- Quer...
 Ela começou a chorar.
- Não precisa dizer agora.
- Obrigada, filha.
- Só não fala isso pro Charlie, sabe como ele é.
 Ela riu pelo nariz.
 Jeremy entrou em casa e senti o olhar confuso da minha mãe sobre ele. Ela parecia fazer várias perguntas sobre ele...só com o olhar.
- Preciso falar com você...a sós - ele olhou pra mim.
 Me levantei com raiva e sai de casa. Imaginem quem estava lá.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 4

 Meu pai é a pessoa mais inocente do mundo. Ele acredita em tudo, e porque eu não faço o que eu quero ? Por isso mesmo, ele acredita no que as pessoas falam e, dispõe regras sobre isso.
 Voltei pro meu quarto e o tranquei. Tomei um banho quente e depois dormi.

 Na manhã seguinte fui tomar café da manhã com Charlie. Meus pais já haviam saído pra trabalhar. Olhei pela janela e os dois estavam lá. Justin estava com Jeremy no jardim. Ele estava sem camisa e com um balde na mão. Senti uma coisa estranha dentro de mim. Meu coração batendo mais rápido talvez. Decorei cada curva de seu corpo perfeito, e seus lindos cabelos castanhos claros bagunçados. De repente ele encontrou meu olhar e me escondi depressa. Corri pro meu quarto e o tranquei.
 Tentei não pensar, no que acabei de pensar. Abri o diário e comecei a ler, de onde parei.

 "Josué, Josué, Josué...não, não. Tudo o que penso é sobre este pobre ser que não sai de minha cabeça. Hoje na escola, ele estava com aquela garota de novo. Emilia. Acho que são namorados, ou alguma coisa assim. Nolan me contou uma história bem bizarra no horário vago, ele é super engraçado, mas hoje ele estava estranho. Na verdade Nolan é meu primo e ele dizia coisas tipo "cuidado com o seu sobrenome" e "cuidado com a família dele". Ele dizia isso apontando pra Josué. Nolan com certeza deve ter algum tipo de retardamento ou algo do tipo. 
 No dia seguinte, Josué estava sozinho no refeitório, me sentei do lado dele, sem nenhum medo. Tentei parecer a pessoa mais normal do mundo. Perguntei a ele, o porque de estar sem Emilia, ele disse que ela havia viajado e do nada começou a chorar. Fiquei sem reação. Ele deve gostar mesmo dela, enfim...! Por impulso o abracei e ele retribuiu. Eu nunca vi um homem chorar. Me senti mal por estar aproveitando dele. Mas Josué é mais frágil do que imaginei. Ele chorava soluçando e quando terminou, me olhou nos olhos. Os olhos dele são de um tom preto conforme seus cabelos. Olhos misteriosos. Não posso sequer ver sua pupila. Senti uma aproximação da parte dele, recuei e sai dali as pressas. 
 Não sei se o que fiz foi o certo, mas tenho que me valorizar. Minhas família têm seus caprichos e como a mais velha, tenho que honrar tudo isso. Ai meu Deus, tudo isso o que ? Eu nem ao menos posso escolher minhas próprias roupas."
 Em uma pequena parte da folha, havia uma marca, que parecia ser uma lágrima já seca. Elizabeth teve uma vida parecida com a minha. Segue os padrões da família. Isso é horrível.
 Guardei o diário e fui pro jardim. Fazia aquele sol quente de novo. Charlie estava com uma garota na piscina. Parece que os trabalhos de Jeremy deu certo. O jardim estava...senti alguém puxar meu braço. Era Justin. Ele me puxou até atrás da casa.
- Me solta - me debati dele.
 Ele me soltou e meu braço estava vermelho.
- Idiota - comecei a bater dele.
- Calma, calma, mocinha - ele segurou meus braços novamente.
 Justin deu um sorriso irônico.
- O que você quer ?
  Ele se aproximou de mim, me empurrando pra trás. Não consegui dizer nada, só senti a parede atrás de mim. O rosto dele estava praticamente colado ao meu. Nossas respirações estavam fortes. Justin colou nossas testas e fechei meus olhos. Ouvi sua risada se afastando de mim. Abri os olhos e ele me encarava rindo.
- Tinha que ver sua cara, ficou louca por mim - ele riu mais.
- O que ?
- Você é louca por mim.
- É claro que...não.
- Então porque não me impediu ? - Justin ficou sério.
- Porque....porque...
- Porque é louca por mim - ele deu um sorriso de canto.
 Com certeza eu sou louca por ele, mas não vou ser derrotada dessa forma.
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beliebers, beliebers, sei que tem muita diferença com as fics que escrevo, MAS TÊM QUE ME DIZER SE ESTÁ BOM, enfim, comentem e sigam o blog. :D Beijos&mordidas bitchies. e pra quem não sabe quem é Josué (Joshua) e Emilia, eles são avós paternos do Justin, na vida real, ok ?

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 3

 Depois do momento mais estranho da minha vida, voltei pro meu quarto e fiquei por lá, até eles irem embora. Logo olhei pela janela e os vi saindo da casa. Justin deu uma rápida olhada pra mim e me escondi.
Onde eu morava, os garotos eram de classe média alta e eram sempre educados. Papai tinha me arranjado um namorado. É o tipo de namorado que toda garota queria ter, e nunca gostei dele. Mas Justin...Justin é diferente em todos os aspectos. Ele é...lindo. Não. Ele é mal educado e estranho.
Fiquei irritada comigo mesma, tentando não pensar nele. Depois de um banho, peguei o diário. Isso iria me ocupar, então resolvi ler desde o começo.

“05 de fevereiro de 1937
O primeiro dia na escola nova. Uma multidão de alunos em volta das listas da classe. Tentei não me misturar, esperei pra que não tivesse ninguém.
Ouvi gritos de garotas de fora da escola. Todos fora ver o que era, menos eu, é claro.
Depois que soube onde era minha sala, vi uma garota ruiva e alta com os cabelos bagunçados e a cara vermelha marcada. Ela parecia brava. Logo atrás, veio uma garota com o nariz sangrando sendo puxada por um garoto. Devo achar normal briga no primeiro dia de aula ?
Quando entrei na sala, várias pessoas vieram na minha direção.
Eles só queriam saber meu nome. Conheci Ash, Marie, Brian e Nolan. Eles são legais, me mostraram a escola e os outros alunos da sala. Nesse mesmo dia esbarrei em Josué - segundo Ash-,um garoto um pouco mais do que eu. Ele tinha cabelos e olhos escuros, sua pele é totalmente bronzeada e seu sorriso é lindo. Fiquei o resto do dia pensando nele.”
Isso foi a primeira coisa que Elizabeth escreveu nesse diário. Nada tão terrível.

No outro dia, decidi andar melhor pela casa. Hoje é um dia de calor, então meu pai resolveu chamar Jeremy para ajudá-lo com a piscina. Não vi o tal Justin por ali. Charlie estava em seu quarto e mamãe na cozinha.
Decidi entrar no único banheiro da casa que não estava em um quarto. Assim que entrei ouvi o som da descarga e...
- AI MEU DEUS – tapei os olhos.
- Parece que não sou só eu que entra sem bater na porta – ele disse fechando o zíper da calça.
- O que....o que tá fazendo aqui ? – dei uma espiada pra ver se ele já estava vestido.
- Necessidades ?
- Você não tem casa ?
- Na verdade tenho, mas gosto dessa.
- Acontece que aqui não é a sua casa.
- Claro que é.
- Como assim ?
Ele riu.
- Do que tá rindo ?
Ele riu mais.
- Idiota – sai de lá batendo o pé.

Fui em direção ao meu pai que estava fora da casa.
- Pai – o chamei – precisamos ter uma conversa.
- Pode falar.
- A sós – olhei pro Jeremy.
- Tudo bem – Jeremy saiu.
- Fala.
- Porque aquele garoto fica lá em casa ?
- Que garoto ?
- O Justin – falei o nome dele com raiva.
- O que ele te fez ?
- Tudo, pai. Não quero ele mais aqui.
- Não posso fazer isso.
- Porque ?
- Ele é filho de Jeremy, e Jeremy mora a muito tempo aqui, não posso fazer isso.
Abaixei a cabeça.
- Dê uma chance a ele.
- C-como assim ?
- Você devia o conhecer melhor.
- Devia ?
- Vocês seriam ótimos amigos.
 Amigos, claro.
_________________________________________________
HÁ HÁ. aaai esse Justin. O que acham que a Milena deve fazer agora ? o.O COMENTEM colegas !!!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 2

Depois de sairmos pra almoçarmos, voltei pro meu quarto. Decidi abrir aquela porta, mas antes peguei uma máscara, não quero sair de lá com o nariz vermelho de tanto espirrar.
Abri a maçaneta com cuidado, dentro do quarto havia estantes e uma caixa no canto, ambos com teias de aranha.
Andei no chão de madeira em direção a caixa, mas antes senti o chão oco. Me agachei e bati na madeira, estava oca, sim. Tem algo lá, mas é impossível abrir. Fui novamente em direção á caixa. A abri e lá tinha um martelo. Porque teria um martelo ali ? A não ser...claro !
Cheguei perto do lugar onde estava oco e bati o martelo lá. Fez um buraco, mas já dava pra ver que eu estava certa. Havia algo lá. Peguei e parecia ser um caderno...com cadeado ? Talvez seja um diário. Limpei a frente dele e estava escrito "Elizabeth B..." não consegui ler o resto do sobrenome. Senti um vento forte entrando na sala. Sai dali e fechei a janela. Assim que me virei vi alguém atrás de mim. Comecei a gritar e ele também.
- Quem. É. Você ?
- Desculpa - ele começou a rir.
- QUEM É VOCÊ ? - fiquei nervosa com isso.
- Meu nome é Justin - ele estendeu a mão e eu recuei.
 Ele continuava rindo.
- O que quer aqui ? Sua mãe não te ensinou a bater na porta não ?
 Ele ficou sério.
- É que pensei que os novos moradores ainda não haviam chegado.
- Pensou errado, então.
- E como se chama ?
- Não te interessa.
- Bonito nome, Não te interessa.
 Respirei fundo.
- E mais uma vez me desculpa - ele disse saindo do quarto.
 Bati a porta quando ele saiu.
 Voltei minha atenção pro diário que estava em minhas mãos. Voltei na pequena sala e o abri com o martelo, comecei a esfolhear. As páginas não estavam tão conservadas, mas dava pra ler. Quem esconderia um diário debaixo do chão ? Será que há segredos aqui que ninguém possa saber ? Isso parece ser bem legal.
 Parei de esfolhear em uma página qualquer e comecei a ler:

 7 de abril de 1938

 Mais uma vez me trancaram dentro de casa. Não posso nem ao menos olhar pela janela, os guias do meu pai estão de plantão e não saem dali. Isso daqui tá virando uma prisão e um hospício da parte dos meus pais. Ás vezes peço pra empregada levar cartas a ele. Na verdade ele costumava a me responder, mas não recebo nem uma resposta. As coisas estão ficando difíceis. 


 Parei por ai.
 Quem será essa tal de Elizabeth ? E essa história parece ser bem antiga. Me interessei em acompanhar desde o começo. Mas meu pai me chamou. Guardei o diário em uma mala e desci. Todos já estavam lá e com visitas.
- Milena, estes são Justin e Jeremy, eles são caseiros e cuidam do jardim a muito tempo.
 Só ergui a sobrancelha e olhei pra Justin que sorria. O cabelo dele era todo bagunçado em um tom castanho claro, ele vestia jeans e uma blusa preta meio rasgada, assim como Jeremy.
 Me sentei no sofá com eles.
- Achou algo de interessante aqui ? - Charlie sussurrou e olhou pro Justin.
- Como ...?
- Eu vi a maneira que olhou pra ele.
- Larga de ser besta Charlie, não viu o que papai disse ?
- Você sempre seguindo o que ele diz ?
- Quer que eu faça o que ?
- Só não faça.
 Bufei. Charlie quer ser sempre o desobediente. Isso é irritante.
 Olhei pro Justin e ele picou pra mim. An ? Como ? Ele é...maluco ou algo assim ?
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Hey galers. Obrigada a quem está gostando. Agradeço mesmo. E perdão por não ter postado ontem, tive que sair e não deu pra escrever. NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR, OK ? deixem os twitters e @MyWorld_NSN seu blog ta aqui http://theonlyexceptionjb.blogspot.com/p/fanfics-recomendadas.html

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 1

 Mais um dia de chuva em Toronto, não sei qual é o problema do meu pai. Viajar numa chuva dessas? e ainda de carro? isso não vai dar certo...!
- Anda logo, mana, me ajuda aqui - Charlie disse quase derrubando as malas no chão.
 Peguei uma das malas e o ajudei a descer as escadas e a colocar no carro.
- Pegaram tudo ? - papai perguntou.
- Espera, esquecemos o seu cérebro...é brincadeira - Charlie engoliu em seco depois da cara que ele fez.
- Eu sei que viajar nessa chuva é perigoso, mas é que se não formos agora, vamos só o mês que vem.
- E qual é o problema de ir o mês que vem ?
- Charlie, querendo ou não querendo, eu tenho que ir, e vou levar vocês comigo, ok?
 Charlie abaixou a cabeça e entrou no carro.

 Depois que papai deu a partida, entramos logo na estrada. Estava chovendo pra caramba, mas por sorte não havia buracos. A viajem seria longa, e não demorou muito pra que Charlie se esticasse no banco. Folgado.

 A chuva foi chiando aos poucos, mas ainda trovejava. Foi quando chegamos á maldita cidade. Papai parou em uma conveniência pra perguntar a direção do endereço. Ele voltou com uma cara de assustado.
- O que foi ?
- O cara do balcão disse que... fica na parte leste.
- Ah, qual é pai, não foi só isso - Charlie se levantou.
- Ele disse que as últimas pessoas que moraram lá, faz...70 anos.
- Como assim 70 anos ? A imobiliária falou algo sobre isso.
- Porque acha que estou assim ?
- Uh, sinistro - Charlie sorriu de canto.
 Charlie não é um irmão normal. Acho que irmãos não são normais, eles são muito...bipolares. Charlie pode ser o melhor irmão do mundo, mas ao mesmo tempo, o pior deles.

 Não demorou mito e chegamos ao lugar. Uma casa enorme, e não parecia ter 70 anos de abandono.
- Uau - eu e Charlie dissemos juntos.
 Levamos as malas pra dentro e visualizei a casa melhor. Retiro o que disse. Agora me deu medo. A decoração brega e antiga. Os móveis empoeirados e sujos, havia panos em cima de espelhos.
- Contratou uma empregada, né, pai ?
- Não. Mãos a obra.
- Você tá brincando, né ? - perguntei esperando um "sim".
- Milena e Charlie ficam com a parte de cima, eu e Belly ficamos com essa parte.
- Pai...- resmungamos.
- Vão logo escolher os quartos.
 Abaixamos as cabeças revoltados e subimos as escadas.
 Charlie entrou na primeira porta e a fechou. Fiquei com o da frente. O quarto não tem muita diferença com a casa, mas é mais aberto. Fui até a janela. O lugar parecia um pouco morto por causa da chuva que dava um ambiente caído. Era pra ser ao contrário.
Havia uma pequena floresta do outro lado da rua. Pelo menos algo estava vivo nesse lugar.
 Papai entrou no quarto pra deixar as malas e perguntou se eu estava gostando. Eu disse um "sim" péssimo. Mesmo que parecesse falso, ele gostou.
 Me acolhi no enorme quarto. Vi duas portas a mais. Uma seria o banheiro e a outra ?
 Resolvi não abri-la. O que poderia ter lá ? poeira claro. Não quero ficar espirrando pelo resto do dia.
______________________________________________
Ok, isso tá horrível, é minha primeira fanfic desse nível. influência da @BiebsMarido. E já vou avisando, vai demorar um pouco pro Justin aparecer, GOSTARAM o.o ?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O Diário de Elizabeth


O Diário de Elizabeth:
A família Brand acabaram de se mudar para uma pequena cidade do Canadá. Eles não conhecem a cidade e sabem que não é a melhor escolha para se hospedar uma família. Até que a filha mais nova, acha um diário, que pode revelar antigos mistérios sobre o lugar e sobre uma linda história amorosa.

Personagens:

Milena Brand
Justin Bieber
Elizabeth B
Charlie Brand
Outros personagens surgiram durante a IB.

Classificação
+ 14

Categoria
Romance, Drama, Tragédia, Mistério 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

We Found Love - Capítulo FINAL

Oi lindas, primeiramente me perdoem por não postar ontem e enfim, o tão esperado, último capítulo. Não iria postar hoje, por falta de criatividade u.u, mas como - eu particularmente- odeio esperar capítulos, resolvi escrever assim mesmo. E já declaro, É O MAIOR POST QUE JÁ ESCREVI haha, sabem que meus posts são minúsculos. Não ficou muito bom, mas eu espero mesmo, que gostem, fiz de coração. E comentem o que acharam, beijos&mordidas LOVE YOU ALL ♥
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POV Claire

 As vezes, as pessoas te deixam...as vezes as pessoas se aproximam de você, mas logo...partem.

- Eu só quero o seu bem.
- Você é o meu bem.
Justin chegou mais perto de mim, pegando a minha mão.
- Eu não devia ter saído daquela forma.
- Não mesmo.
Ele riu. Apertei sua mão.
- Só...não me deixa mais sozinha.
- Jamais.
Justin se aproximou mais de mim e acariciou meu rosto.
- Pensei que seria mais feliz com Ian.
- Eu sou feliz com você.


 Ele vai fazer o que eu mais temia, ele vai me deixar, ele vai embora e nunca mais vou vê-lo. Não sou capaz de deixar minha vida aqui. Não sou capaz de ir a lugar nenhum. Só queria estar com meus pais...queria vê-los como daquela vez. Mas agora...pra sempre.
 Alguém bateu na porta.
- Entra.
 Era Ian, ele estava com um sorriso no rosto.
- Oi - ele se sentou ao meu lado.
 Só assenti.
- Não está brava com ele, está ?
- Não, só to...decepcionada.
 Ian também me deixaria. Porque tudo de uma vez ?
- Amanhã quero te ver no aeroporto.
- Eu vou - não disse isso confiante. Odeio despedidas.
- Hoje é seu aniversário, você tem que se animar.
- Ian....como ?
 Ele sorriu mais.
- Porque tá sorrindo ? parece até que está feliz de ir embora.
 Ian deu uma risadinha.
- Queria que você soubesse.
- Soubesse de que ?
- Vai saber logo.
- Ian, eu odeio segredinhos. Não percebeu ainda ?
- Não é um segredo...é mais uma surpresa.
 Revirei os olhos.
- Quantos anos está fazendo mesmo ?
- 18.
- Então você é uma adulta.
- Isso me faz mais velha que você.
- Sempre será mais velha que eu.
- Quantos anos tem ?
- 16.
 Suspirei.
 O celular de Ian tocou e ele disse que iria embora. Dei um abraço apertado nele, e prometi que iria ao aeroporto amanhã. Mas na verdade não iria. Antes de ele sair do quarto, fiz uma coisa que poderia me arrepender, mas que o faria feliz. Dei um selinho nele. Ele sorriu e seus olhos brilharam. Me dói tanto saber que nunca mais verei meu amigo. Ele foi embora e voltei pra minha solidão.
 O dia passou rápido e continuei encolhida na escuridão. Benny disse que iríamos sair hoje. Perguntei o porque, e ele disse que iríamos comemorar meu aniversário. Me levantei sem entusiasmo, e tomei um banho demorado. Vesti (clica) uma roupa bem simples e uma maquiagem de leve pra tampar as olheiras.
- Vamos ?
- Vamos - eu disse sem ânimo algum.
 Não vi mais Pattie, Justin, nem caixas na casa. Da janela dava pra ver reflexo das luzes lá de fora. Estava diferente...colorido e forte.
 Benny disse pra mim esperar e não sair de casa ainda. Ele saiu e vi as luzes apagarem, estranho. Logo depois ele voltou.
- Vem, princesa - Benny me levou pra fora da casa.
 Assim que saímos, um silêncio inundou a praia. E estava muito escuro. Meu tio saiu de perto de mim, sem que eu notasse. Vi uma pequena luz amarela brilhar em um ponto da areia, e a partir dela um monte foi ascendendo fazendo um caminho e iluminando a praia. Fiquei tão fascinada nela que não percebi o desenho que se formava. Um coração enorme e pétalas dentro do mesmo.
- SURPRESA ! - ouvi vários gritos e fogos e tal. Me assustei na hora.
 Havia muita gente ali. Entre elas Benny, Pattie, Ian, Cassie, e outras pessoas conhecidas da praia. E a que eu menos esperava saiu de trás de todos. Justin. Sim, ali estava ele com um sorriso enorme nos lábios, mas um olhar de ansiedade. Acho que ele esperava minha reação. E na verdade, nem eu sei qual é a minha reação. Eu to nervosa, feliz, magoada, assustada...enfim.
 Logo as luzes se formaram no chão escrevendo "me...perdoa ?". Ai meu Deus, ele fez isso pra mim ?
 Eu poderia sair correndo dali, brigar com ele e tudo, mas...a única coisa que fiz foi correr até ele e o abraçar.
 Ah, como é bom abraçá-lo. Sentir seu cheiro e seu corpo.
- Me perdoa ? - ele sussurrou no meu ouvido.
 Ouvir a voz dele...me rendi e concordei.
- Feliz aniversário - ele disse ainda sussurrando - e...eu te amo.
- Eu também te amo...muito - aproximei nossos rostos e encostei de leve meus lábios nos dele.
 Cedemos com facilidade, aos poucos virou um beijo de saudade. Ouvimos aplausos, me lembrei que tinha muita gente ao nosso redor. Me separei dele, com um pouco de vergonha. Todo mundo começou a rir.
Logo depois eles contaram parabéns pra mim.
Reparei melhor no lugar, não havia só as luzes, havia tudo que tem em uma festa.

"Pattie me contou como foi ir pra capital. Eles trouxeram comida pro mês inteiro. E umas caixas eles não me deixaram ver, mas não importei.
Ouvi passos se aproximando da sala. Era Justin carregando umas caixas."


- Então era isso ? - perguntei.
- Isso o que ?
- Isso que Benny trouxe, você já tava preparando isso. A festa, a surpresa.
 Ele sorriu.
- Então quer dizer que você...não vai embora ?
 Ele afirmou.
- Porque disseram aquilo ?
- Eu só queria mais tempo e que você não saísse de casa, pra poder organizar tudo.
- Mentindo pra mim ? - o olhei séria e ele arregalou os olhos, engolindo em seco - eu to brincando - comecei a rir.
- Ah é ? - ele me olhou maliciosamente, já entendi a intenção dele.
 Comecei a correr e ele veio atrás de mim. Corri pela praia e cada vez mais ele chegava perto. Até que não aguentei e ele me alcançou me abraçando por trás. Caímos na areia rindo.
 Justin segurou meu rosto, me olhando curioso.
- O que foi ?
 Ele olhou pro céu, fiz o mesmo.
- Pensei que não iria dar certo, pensei que não iria me perdoar.
- Como não ? Foi ... incrível, tudo. E você fez isso tudo pra mim, por mim. Mesmo sabendo que não poderia dar certo...você fez.
 Ele olhou pra mim novamente.
- Me perdoa ?
- Já te perdoei.
- Mas não é o bastante.
- E o que é o bastante pra você ?
- Que você me ame.
- Mas eu te amo.
 Agora sim, o sorriso mais perfeito de todos.
- E o que é o bastante pra você ? - ele perguntou.
- Jus...você salvou a minha vida, fez brotar uma coisa aqui dentro - coloquei sua mão em meu coração - que eu jamais senti por ninguém, e fez essa surpresa, você já faz o suficiente, sendo que não te dou nada em troca...
 Ele me silenciou com um dedo.
- Você já me dá tudo, só por respirar.
 Sorri. Me lembrei do que ele tinha dito:
"Você se afogou no mar e eu fiquei desesperado. Te levaram pro hospital e disseram que você estava em coma. E seu coração parou de bater. Fiquei sem chão. Eu não sabia o que fazer. Eu. Não. Queria. Te. Perder. Fiquei lá por noites e noites, sem dormir, sem comer, só olhando pra você. Eu ficava cantando e segurando sua mão. Uma noite você a apertou. Não sabe o quanto fiquei feliz. E quando você acordou...meu coração...quase pulou do meu peito."
Eu quase o perdi pra Sara e ele quase me perdeu pra morte.
- Eu te amo - sussurrei pra ele.

Yellow diamonds in the light
And we're standing side by side
As your shadow crosses mine
What it takes to come alive
Shine a light through an open door
Love and life I will divide
Turn away cause I need you more
Feel the heartbeat in my mind
It's the way I'm feeling I just can't deny
But I've gotta let it go

We found love in the hopeless place.


No dia seguinte !

- Vou sentir sua falta, Ian - o abracei pela última vez.
- Eu também, prometo um dia voltar - uma lágrima escorreu dos olhos dele.
- Eu vou esperar - a limpei.
 Então Ian se despediu das outras pessoas, acenou e entrou pra sala de embarque. Sim, eu disse que odiava despedidas e prometi a mim mesma que não viria. Justin insistiu muito e disse que eu pudesse me arrepender.

 Entramos no carro de volta pra casa, vi uma coisa brilhante na mão de Pattie. Era um anel, um lindo anel, em seu dedo anelar direito.
- An, desculpa perguntar mas vai se casar, Pattie ?
 Ela sorriu pra mim.
- Sim.
- Com quem ?
 Pattie olhou pro lado, ou melhor, pro tio Benny, e ele sorriu de volta.
- Eu. Não. Acredito - disse pasma.
 Eles riram.
- Desde quando ?
- O amor desde quando nos conhecemos, o casamento desde ontem.
 Suspirei.
- Que lindo.
 Justin apertou minha mão.
- Acha isso lindo ?
 Concordei.
- Então se eu te pedir em casamento, vai aceitar ?
- Hm...deixa eu pensar...é claro, né.
- Então senhorita Claire Monroe se casa comigo ? - ele estendeu a mão.
 O olhei estranha.
- Tá, eu ainda não comprei as alianças, não preparei um discurso...
- Sim - o interrompi.
- O que ?
- Sim, meu amor, eu aceito.
- A...aceita mesmo ?
- É claro que sim.
 Ele sorriu e me beijou delicadamente.

It's the way I'm feeling I just can't deny
But I've gotta let it go



       FIM

sábado, 28 de janeiro de 2012

We Found Love - Capítulo 20

- Claire, precisamos conversar - ele disse entrando - eu não queria te esconder nada, isso não era problema meu, e ele me disse que iria conversar com você.
- Tudo bem, Ian, só não achei certo, me esconderem.
 Ele me abraçou.
- Feliz Aniversário.
- Obrigada.
- E...não fica assim, ele não agiu por mal.
- Não é isso Ian, é só que...Não...consigo...viver...em um mundo...de mentiras, e ele mentiu. Não importa como foi...ou quando foi.
- Mas tem que perdoá-lo.
- Não posso.
- Por orgulho ?
 Abaixei a cabeça.
- Ele fez tudo isso pra te proteger.
 Continuei no silêncio.
- Bom, na verdade não vim aqui pra falar sobre isso. É que amanhã, eu vou embora.
 Olhei pra seus lindos olhos azuis que estavam tristes.
- Já ?
- O verão tá acabando, princesa. Era pra ficarmos a mais tempo, mas já que aconteceu tudo isso, Sara quer partir o mais rápido possível, já que o que ela queria não deu certo.
- Como...como assim ?
- Hoje descobri que Sara só veio porque sabia que ele estaria aqui, mas não contava com sua presença.
 Suspirei.
- No começo, eu achava que Justin era um garoto qualquer, um idiota. E depois que conversei melhor com ele, pude notar que...- ele revirou os olhos - ... ele gosta de você...de verdade; mesmo que isso me doa...um pouquinho - rimos - tenho que aceitar, porque você nunca vai gostar de mim, como gosta dele.
- Aw, Ian - o abracei - eu vou sentir a sua falta, muita falta.
- E tem outra coisa que acho que você também não sabe.
 O olhei desconfiada.
- Todos que vieram pra cá esse verão, vão...embora.
- Você já me...todos ? ...até o...até o Justin ?
 Ele concordou.
- Mas ele não me disse isso.
- Talvez você não tenha dado chance a ele.
- Ele não pode ir.
- Bom, Claire, era só isso que vim te contar - ele se levantou.
 Suspirei.
- Vou te ver de novo ?
- Não sei, quem sabe ? - ele me abraçou de lado.
- Esse lugar é sem esperança, Ian.
- Como assim ?
- Esse lugar deserto, sem...total civilização, só tem mar, areia e água de coco. Eu gosto daqui, mas as vezes me sinto presa.
- E isso torna um lugar sem esperança ?
- Sim.
- Então se te encontrei aqui, é porque encontrei amor em uma lugar sem saída ?
- Acho que sim, todos nós encontramos amor em uma lugar sem esperança.
 Ouvi passos se aproximando da sala. Era Justin carregando umas caixas.
- Então é verdade ? - fui até ele e puxei Ian junto comigo.
- Verdade o que ?
- Que você vai embora.

 POV Justin

- Justin, leva essa - minha mãe me entregou uma das caixas.
A peguei e me dirigi a sala. Vi Claire e Ian lá.
- Então é verdade ? - Claire veio até mim junto com Ian.
- Verdade o que ? - do que ela tá falando ?
- Que você vai embora.
 Olhei de canto pra Ian. Belo improviso, Ian. Pensei.
- An...é - confirmei e ele ficou mais aliviado.
 Ouvi ela resmungando "droga". Me dá um aperto no coração ver Claire assim e me dói mais, saber que ela pode não me perdoar. Minha mãe disse que esse plano vai dar certo.
 Claire empurrou Ian pra sair de seu caminho e correu pras escadas subindo pra seu quarto, creio eu.
- Tem certeza que isso vai dar certo ?
- Fiz a minha parte Bieber, o resto...é com você - ele deu um murro leve em meu ombro.
- Obrigado.
 Ian nos ajudou a levar as caixas lá pra fora. Ele é um cara legal, ao contrário da prima. Isso deve ser sacanagem, logo na hora que eu estava conquistando a Claire...PORRA !
 E pensando bem, a mentira de Ian vai fazer com que ela fique o resto do dia no quarto, mesmo que seja seu aniversário.
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Eu AMO quando acontece isso, você tem uma música e uma fanfic, e no final essas duas coisas acabam se encaixando. Como viram no "we found love in a hopeless place". E no capítulo que vem, - que é o último ~chora - vai ter mais dessa música. Eu to AMANDO os comentários de vocês. E espero que não me abandonem na próxima fic. E ah ! pra quem já lê meu blog a muito tempo, queria avisar que SIM, vai rolar a 2ª temporada de "A lágrima da chuva". Se ainda não leram, corram lá. Mas se não quiserem ler, não tem problema porque, antes vou sitar o que aconteceu na 1ª temporada e vai ter alguns flashbacks. !!! LOVE YOU GUYS !!
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• mellany . → não sei...suspense MUHAHAHAHAHA
• @JB_Foorever → é sim, bem ruim :/
• @jeliebersbr → hahahaha calma, o último capítulo vai ser tudo desvendado, u.u
• kah → aaah, mas sem briga não tem graça :/ nunca descrevi fight de verdade, mas to planejando pra próxima... !
• @MyWorld_NSN → pois é, a tia Pattie tem que soltar a franga Ookeowkorweoitjeoit MEU DEUS, se a Sara estivesse grávida, ia enrolar a história de vez. haha, continuando !

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

We Found Love - Capítulo 19

- Tá, to ouvindo, pode começar.
- Claire, primeiro...
- Não enrola !
- Amor...- ele se ajoelhou na minha frente - eu tenho que te contar uma coisa, mas por favor, se acalma.
 Respirei fundo.
- Lembra daquela coisa que pedi pra esquecer ? - assenti com a cabeça - então...a primeira vez que brigamos, decidi que iria te deixar em paz, então eu me afastei de você. Mas não foi fácil só me afastar de você, precisava esquecer tudo, e...procurei Sara. Ela concordou em me ajudar a esfriar a minha cabeça, mas rolou beijos...- ele parecia cauteloso em dizer isso - e acabamos...namorando. Mas nada muito sério, eu só não queria pensar em você. E ela levou isso a sério. E ficava aquela crise de ciúmes, e eu não aguentava mais. Tentei conversar com você de novo, mas deu em briga...de novo. E...então, você se afogou no mar e eu fiquei desesperado. Te levaram pro hospital e disseram que você estava em coma. E seu coração parou de bater. Fiquei sem chão. Eu não sabia o que fazer. Eu. Não. Queria. Te. Perder. Fiquei lá por noites e noites, sem dormir, sem comer, só olhando pra você. Eu ficava cantando e segurando sua mão. Uma noite você a apertou. Não sabe o quanto fiquei feliz. E quando você acordou...meu coração...quase pulou do meu peito. Mas...você não se lembrava de mim, fiquei confuso em saber que se lembrava de Ian. Eu tava me dando bem com você, mas aquele não parecia ser eu e não queria te enganar sendo quem não sou. Achei melhor que ficasse com Ian, ele sim era aquela pessoa. Vocês são perfeitos um pro outro. E nesse decorrer de tempo, não vi mais Sara. Ian só tinha me falado que ela tentou suicídio. Fui atrás dela, por que fiquei preocupado. Ela me disse que se não voltasse ela iria tentar de novo, e seria pra valer. Não entrei no jogo dela, só disse que iria pensar. Então Ian me disse que queria conversar comigo, fui até seu quarto e você estava dormindo...feito um anjo. Expliquei naquela noite tudo o que aconteceu pra você. Então naquele momento pensei que poderia ser feliz com você...mas Sara continuava com suas ameaças e dessa vez...ela disse que iria atrás de você. Por isso que aquela vez não queria que saíssemos de casa. Ela pensa que a enganei, que menti, porque...ela me viu com você. Ela disse que estava a traindo.
- E estava.
- O que ?
- Justin, você nem conversou com ela direito, porque estava comigo. Eu falaria o mesmo. Isso não é certo. E também mentiu pra mim, não me disse que havia namorado com ela, que ainda estava com ela e preferiu que eu sofresse calada e me perguntando o porque disso tudo. Não teve piedade de nenhuma de nós.
- Claire...tudo que eu menos queria era te magoar.
- Mas magoou, e não só a mim, mas a Sara também. Eu me sinto mal por isso, Justin. Devia ter me falado. Eu entenderia. Juro que entenderia. Eu amo você e jamais mentiria sobre isso.
- Eu também te amo...e não quis...
- Justin, chega - me levantei - eu preciso... pensar...por favor...me dê um tempo pra pensar.
- Tudo bem - ele abaixou a cabeça meio tristinho. Dá pena ver isso, mas ele sempre faz isso, mas dessa vez ele não vai me intimidar.
 Me levantei e fui pro meu quarto.

 POV Justin

 Eu fiz tudo errado. Droga ! Não era assim, eu ia contar...eu não ia contar. Mas não importa pra ela o que eu passei pra tê-la. Não importa se eu a amo ou não. Ela. Não. Vai. Acreditar. Em. Mim.
 Ouvi alguém destrancar a porta da sala. Eram Benny e minha mãe que voltaram.
- Oi filho - ela entrou toda animada e me abraçou - como você tá ? cade a Claire ?
- Tá no quarto dela.
- E que cara é essa ?
- A gente brigou...de novo. Mas dessa vez...- minha mãe logo me abraçou forte. É incrível como ela sempre sabe o que está acontecendo.
- Eu vou conversar com ela, não fica assim.
- Claire, tá em casa, Justin ? - Benny passou por nós.
- Sim.
- Bom, eu trouxe o que você pediu, tem certeza de que não quer ajuda ?
 Olhei pra minha mãe e ela sorriu.
- Tá vendo o que Deus prepara pra nós ? Talvez com isso você demonstre o que tá preso aqui - ela apontou pro lado esquerdo do meu peito.
- Não sei não.
- Ah, filho - e também é incrível que minha mãe sinta o que eu sinto - faz o melhor...trouxemos um monte de coisas e vamos te ajudar em tudo que precisar.
- Obrigado.

 POV Claire.

 No outro dia, acordei menos disposta. É assim que acordava todos os dias. Mas hoje é porque minha perna tá doendo, sinal de que me recuperei por completo.
 Fiz minha higiene matinal e desci pra sala. Havia caixas e sacolas no chão. Benny e Pattie devem ter voltado.
- Claire, você tá...andando - não falei ? Benny me abraçou.
- Bom dia, tio.
- Que ótimo, não sabe o quanto fico feliz.
 Dei um sorriso de canto. Fomos até a cozinha e Pattie me contou como foi ir pra capital. Eles trouxeram comida pro mês inteiro. E umas caixas eles não me deixaram ver, mas não importei. Ela também ficou feliz por eu já estar andando e também contou que meu tio é um ótimo companheiro de viagem. Perguntei se não rolou um clima ali. Ela começou a ficar vermelha de vergonha. Eu disse que era brincadeira, mas ela respondeu que não, e logo admitiu que tem uma quedinha por ele. Vou confessar que meu tio é um gato e ela sempre tentava mudar de assunto e eu rindo. Pattie é linda e sempre está do lado dele. Eles são perfeitos um pro outro. A terceira vez que ela mudou de assunto, ela falou de Justin.
- Claire...quando eu cheguei ontem ele estava péssimo. Conheço o meu filho e ele nunca ficou assim por alguém que não fosse tão próximo. Ele gosta de você de verdade, vocês têm que conversar sem brigar e tentar ouvir o outro.
 Suspirei. Pattie está certa. Não ouvi por completo o que Justin disse. Mas eu também tenho as minhas razões.
 A campanhia tocou. Fui atender e era Ian.
- O que você quer ? - já fui direta. Afinal, ele e Justin estavam juntos nessa.
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Que clima, hein. Bom, tenho muita coisa pra falar e sempre que tiverem uma dúvida, podem perguntar.

• kah → sempre se enrolando quando vai comentar, hahahahahahaa mas já viu o motivo né ?
• jack → "xará" eu também acho que "não existe fic sem drama" na verdade existe, mas as melhores tem isso. CHORA JACK. buaaa e me da brigadeiro.
• @jeliebersbr → calma haha
• @JB_Foorever → essa música que tu fala é "we found love" ? já viu o tal do "segredinho", né haha continuando mocinha.
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Galers enfim, o "mistério" foi desvendado, maaaaaaaaaaaas, do que a Pattie e Benny falavam hein ? perceberam o "trouxe tudo o que pediu". Tem coisa ai. Ah, e Pattie e Benny ? ROLA OU NÃO ROLA ? palpitem ai. Só quero avisar que a fic tá acabando :'( ~ mas já to preparando a próxima. Perfeita pra quem gosta de drama. COMENTEM E SIGAM O BLOG, PLEASE. NÃO ESQUEÇAM DAQUI

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

We Found Love - Capítulo 18

 No outro dia, a primeira coisa que fiz, foi esticar as minhas pernas. Percebi Justin ao meu lado e seu braço estava envolvido em mim.
- Bom dia - ele já estava acordado.
- Bom dia, gatinho - dei um selinho nele.
 Me levantei, fui pro meu quarto e tomei um banho gelado. Depois vesti um biquíni e um vestido leve por cima. Justin havia entrado no meu quarto e me deu um beijo não muito demorado.
- Hoje vamos a praia.
 Ele suspirou e concordou.
 Tomamos café da manhã e deixei a casa arrumada pra assim que Benny e Pattie chegassem.
 Peguei na mão de Justin e fomos correndo pra areia. Eles me pegou no colo e entramos no mar. Não fomos muito fundo. Ele ainda tinha medo de que alguma coisa acontecesse. O acidente foi comigo e ele que ficou com trauma. Que lindo.
 Corri até a areia e me estirei no chão. Justin fez o mesmo. Fiquei olhando o céu. É verão. E não tem nenhuma nuvem. É um dia perfeito. Um momento perfeito. Nunca tinha reparado no céu assim. Justin apertou minha mão e me virei pra ele. Seus olhos dourados brilharam contra a luz do sol. Ele me selou e uma sombra nos tapou. Justin se levantou assim que viu quem era. Me levantei devagar e vi que era Sara.
- Oi Justin - ela disse seca.
- Ah...Sara - ele estava com os olhos arregalados.
- Oi Claire - ela se virou pra mim como se estivesse falando com uma criança.
- Claire você tá andando - Ian veio correndo.
- Sim - sorri pra ele. Ele devolveu, mas seu sorriso desapareceu assim que viu como Sara e Justin se encaravam.
- Pessoal não é hora - Ian entrou na minha frente.
- Hora de que ? - sai de trás dele.
- Não importa agora..- Justin começou.
- É claro que importa, e acho que iria interessar á ela...né Bieber - ela mantinha o mesmo tom.
 Ele olhou com fúria pra ela.
- Interessar ?
 Justin segurou minha mão.
- Agora você vai falar.
- Claire, esse assunto é deles - Ian me puxou.
- Eu quero saber.
- Eu devia estar triste, eu devia estar depressiva e tudo - Sara rodeava Justin mentiu pra mim e agora mentiu pra ela - ela olhou pra mim.
 Recuei um passo. Justin estava de cabeça baixa.
- Você é o pior de todos - ela disse e saiu.
 Ok. Isso foi estranho. Quem ela acha que é pra falar dele dessa forma ? Fui atrás dela e a puxei.
- Qual é o seu problema ? a mamãe não ensinou a ter educação não ? - falei séria pra ela.
- Olha aqui, abaixa o tom antes de falar comigo....
- Abaixa o tom você, garota escrota.
- Ah ...- ela olhou pra trás de mim - entendi agora, parece que eu estava certa, mas não sabia que estava tão caída na dele assim, cuidado.
- Cuidado com o que ?
- Pergunta pra ele ! - ela apontou pra Justin que agora estava ao meu lado. Olhei pra frente e Sara já havia saído.
- Do que ela tá falando ?
- Vamos pra casa - ele me puxou de leve.
 Não insisti a caminho de casa porque lá eu iria fazer muitas perguntas.
 Entramos na casa e Justin pediu pra que eu me sentasse. O fiz.
 Fiquei batendo o pé impacientemente esperando por uma explicação.
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1º eu MORRI de rir com o comentários de vocês no capítulo 17, tenho até que responder !!

• @jeliebersbr → kkkkkkk amei a dica.
• mellany . → sim eles, t....
• kah → aah que legal que adorou !! aqui ela não é famoso :D
• jack → minha xará, pois é, mas eu acho que não, ainda não, viu o climão ai em cima, né. Tá bem complicado deles quererem experimentar algo diferente hahahahah. ELA NÃO ERA VIRGEM, pois é, percebi que isso é muito comum entre fics, e nas minhas também eram assim, e fica muito clichê, né
• @JB_Foorever nossa nossa assim vc me mata ♫ hahahahahaha, continuando..
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GENTE, o que acham que a Sara e o Justin tem, pra baterem de frente assim ? entenderam algo ? haha COMENTEM E SIGAM O BLOG :D com mais de 5 comentários, amanhã tem post maior, esse ficou SUPER pequeno, porque não tive tanto tempo pra postar.