quinta-feira, 26 de julho de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 17

- O que precisamos fazer ?
 Pensei num breve plano.
- Você vai despistá-los.
- Pra que ? 
- Vou tentar pegar o documento e levá-lo até a mamãe.
- Não vai, não.
- Confia em mim.
 Ele respirou fundo e concordou.
- E depois ?
- Eu vou pensar, agora quero que faça isso.
 Ele se levantou e entrou na parte em que Justin, Jeremy e meu pai estavam. Ele agiu naturalmente e começou a conversar com eles. 
 Me esquivei das árvores e fui em direção ao local deixado por mim. Peguei o documento que estava junto ao casaco, com o diário e tentei sair de fininho. Andei um pouco ao leste, mas senti algo tocando meu ombro. Olhei pra trás e me xinguei pelo trabalho sem sucesso.
- Onde pensa que vai ? - Justin me puxou pelos braços.
- Não lhe deve o respeito.
- Onde pensa que vai ? - ele repetiu mais rígido.
- Me solta.
- Não me respondeu.
- E nem vou e me solta que você tá me machucando - me soltei dele e continuei andando.
- Não pode ir longe.
- E o que vai fazer ?
- Eu disse que iria te proteger.
- HÁ-HÁ - ri irônica.
 Continuei andando em relação a minha casa que estava acabada. 
 Tentei entrar lá e aos poucos ouvi um choro.
  Justin estava atrás de mim. Mas não queria discutir agora.
- Mãe! - gritei passando com cuidado pela casa, segurando firme o documento e o diário em minhas mãos.
 Fui pro jardim dos fundos e vi minha mãe sentada no canto com os braços envolvendo os joelhos.
- Mãe - a chamei.
 Ela me olhou com o rosto inchado de lágrimas.
 Fui até ela e a abracei.
- Vai ficar tudo bem, tá ? - olhei nos olhos dela.
 Ela sorriu de leve e me abraçou mais forte.
- Me preocupei com você.
- Não se preocupe, eu to bem. E eu trouxe isto - ergui o documento á ela.
- O que é ?
 Novamente falei sobre aquela longa história. E ela também só me observou - não disse nada.
- Preciso de você agora, mãe.
- O que eu devo fazer ?

- De jeito nenhum - ela se recusou.
- Não tá vendo que ela não quer ? - Justin surgiu atrás de mim.
- Ela precisa enfrentar isso comigo.
- Eu não posso.
- Mãe, essa é a sua liberdade, é a chance de provar pro papai e pro Charlie quem você é. Que isso tudo acabou.
- Não sei.
- Isso quase acabou com o amor de Elizabeth e Josué e eu não quero que acabe com você e o papai. Mãe, por favor.
- Agora ela tem razão - Justin surgiu novamente.
 Olhei pra ela e ela se levantou. 
- Eu vou, mas não te prometo nada.
 Sorri.
 Fomos em direção ao papai. E quando chegamos ele me olhou e depois fitou mamãe. 
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Me perdoem estar demorando, é que não sei fazer "qualquer coisa" esse finalzinho tá uma merda. Mas espero de coração que gostem. Sei que estou perdendo leitoras com a demora, mas vou fazer de tudo pra próxima fanfic ser postada TODOS OS DIAS. (eu já to quase terminando ela - o que facilita).

 Respostas aos comentários:
Júuh→ perdão não ter te respondido antes, deixe seu twitter nos comentários pra mim conversar contigo sobre a parceria. ok ?

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domingo, 22 de julho de 2012

Diário de Elizabeth - Capítulo 16

 Corri até encontrar a porta que ficava nos fundos da casa, entrei sem aos menos pensar no que estava fazendo. Me deparei com pedaços da casa caindo na minha frente. Fui cautelosa em subir as escadas. Me desviei de um pedaço de madeira incendiado. Fui em direção ao quarto da mamãe. Consegui entrar e procurei pelo armário. Abri a gaveta de um um e não achei; olhei em todas as gavetas com dificuldade. Até que achei enrolado em um pano do fundo de uma gaveta no armário perto da porta. Não quis abrir o documento pra verificar, eu tinha que sair dali logo. Vi uma parte da janela desabar. Sem querer gritei auto pelo meu medo. Só agora parei pra pensar onde estava, como estava e o que estava fazendo. Eu estava me matando só pode. Vi a casa se desabando ao meu redor. Tentei sair dali pra uma parte que tinha menos fumaça. Mas piorou, agora eu mal podia ver onde estava. Comecei a tossir e era impossível respirar.
- Socorro! - tentei gritar.
 Me segurei em uma mesa que tinha ali perto e me apoiei.
- Socorro! - gritei de novo - CHARLIE!
 Vi mais uma parte do chão desabar. Corri pra outro cômodo, mas eu já estava sem saída.
 Sentei no chão e me encolhi em uma pequena parte. As lágrimas inundavam meu rosto e meu coração acelerava de desespero. Ali era o fim pra mim. Se pelo menos o documento fosse salvo...!
 Eu já não aguentava mais, o calor, a fumaça, nada. Ouvi um barulho diferente se aproximando.
- Milena - alguém disse meu nome.
 Eu conhecia essa voz. Mas a partir dali, eu já não enxergava mais nada.

 Novamente viajei em um de meus sonhos bizarros. Eu estava entrando em desespero. Só pensava na minha mãe, onde ela poderia estar agora ? Como a casa se incendiou ? Porque todo mundo está escondendo as coisas de mim ? Que mal eu poderia fazer se soubesse da verdade ? Quanto mistério, meu Deus!

 Eu já havia despertado, mas não quis abrir os olhos. Eu parecia estar deitada numa espécie de colchonete em cima de um gramado e ouvia vozes. Eu poderia saber quem eram, cada um. Até que lembrei do documento, ele não estava em minhas mãos. Fiquei com medo do que poderia acontecer agora.
 Abri os olhos pelo canto do olho e espiei o lugar. Eu estava sozinha, as outras pessoas estavam do outro lado da floresta, e não viram que eu levantei de impulso assim que vi Justin. Ele era único que estava quieto e sem dizer nada. Logo a frente dele estava Jeremy com os braços cruzados em frente ao meu pai....MEU PAI. Charlie não disse...! Ah, deixa pra lá. Em falar nele, Charlie estava andando de um lado pro outro atrás de papai. Ele olhou pra mim e arregalou os olhos. Pensei que ele viesse até mim, mas ele virou pro norte e seguiu andando, olhou pra mim como se fosse pra mim segui-lo. Me levantei devagar e atravessei as árvores por um caminho diferente pra que ninguém me visse.
 Finalmente achei Charlie perto do lago.
- O que deu em você em entrar lá ? - ele veio com bronca.
- Eu tinha um motivo.
- É perigoso.
- Eu sei, mas...você não tem que ficar me fazendo perguntas. Você é que deve me responder.
 Ele se virou.
- Primeiro: cade a mamãe ?
 Ele respirou fundo.
- Em casa.
- Que ? que casa?
- A que estava incendiando.
 Me virei em direção a casa, mas Charlie segurou meu braço.
- Você não entende ?
- O que ?
- A mamãe é uma traidora.
- An ?
- A nossa mãe é uma Bieber, Milena, nunca ouviu falar da história...
- Da rixa dos Bieber com os Brand ?
- Como ficou sabendo ?
- Isso não interessa agora. Eu só quero saber quem me tirou do incêndio.
- Parece que existe alguém que te conhece mais do que eu.
- Quem ?
- Justin.
 Meu coração bateu mais forte quando ele disse isso.
- Ele...ele me salvou ?
- Sim.
- E como começou o incêndio ?
- Mamãe sem querer deixou uma vela cair em uma tapete feito a mão e logo o fogo se alastrou pela casa. Antes disso nossos pais tinham brigado por causa...
- Charlie, não existe mais essa rixa.
- Como ?
- O pacto foi desfeito á anos atrás.
- Como sabe disso ?
- Cade aquele rolo de papel que estava nas minhas mãos ?
Ele pareceu pensativo.
- Vem cá - Charlie segurou minha mão e nos levou de volta á aquele pequeno lugar onde Justin estava - é aquele ali ? - ele nos abaixou por precaução e apontou pra onde estava meu casaco.
 O documento estava lá a salvo.
- Agora me diz pra que ele serve ?
 Respirei fundo e comecei a contar a parte que Elizabeth e Josué assinam o documento. Ele pareceu entender.
- Mas quem são esses dois ?
- Longa história, agora temos que pegar o documento e acabar com tudo isso.
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Beliebers, beliebers. O capítulo ficou muito confuso, né ? Sei que estou demorando a postar, mas é que tá difícil achar um desfecho pra essa história - fiquei 3 dias escrevendo isso e quebrei a cabeça até pra achar um final e estou terminado de escrever a próxima fanfic. Então fiz um capítulo caprichado pra vocês. BEIJOOOOS

sábado, 14 de julho de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 15

- Me solta, Justin.
 Ele me soltou meio sem querer e consegui abrir a rampa.
- Vai se arrepender.
- Mais do que confiar em você ?
 Ele se assustou com que eu disse, mas nem me importei.
- Eu só quero te proteger - ele insistiu.
 Desci uma pequena escada - conforme o diário. Havia um túnel escuro. Ouvi a voz de Justin logo atrás de mim. Ele acendeu uma lanterna bem pequena mas que ajudava.
- Eu disse que quero te proteger - ele prosseguiu a minha frente - vem!
 Decidi ir atrás. Ele segurou minha mão pra me guiar.
 Percebi que ainda estava com o diário de Elizabeth em minhas mãos.
 Passamos pelo túnel em silêncio, até que chegamos á um gramado - como Elizabeth falara.
- Justin, porque estava tão machucado quando chegou a caverna, se sabia o caminho?
 Ele não me respondeu e não insisti mais.
 Entramos em um outro lugar escuro, mas conforme andávamos dava-se pra ver a luz do sol na entrada da caverna. Estávamos chegando. Soltei minha mão dele e andei na frente. Quanto mais eu chegava perto, mais eu ouvia o som da cachoeira que agora caía em minha frente. Sai do lugar com um medo enorme de cair ali. Ele finalmente eu estava livre daquele lugar. Ar puro e luz natural.
 Segui pro norte á procura de minha casa. Notei que Justin não estava mais ao meu lado. Isso não importava agora.
 Senti cheiro de fumaça. Corri o mais rápido possível até lá.
 Minha casa. Minha casa estava incendiando.
- Mãe, Pai, Charlie ! - gritei chegando lá.
- Milena - consegui ver Charlie que correu até mim e me abraçou - onde você estava? você não tem ideia do aconteceu aqui.
- Cade minha mãe ?
- Ela está lá dentro - ele me puxou até uma parte.
- Eu vou entrar lá.
- Não vai, não.
- Mais é a mamãe, Charlie.
- Se ela não conseguir se salvar, acha que você vai ?
- E o papai ?
 Ele olhou triste pra mim.
- CADE O MEU PAI, CHARLIE ? - comecei a sentir raiva e a chorar.
- Calma, Milena.
- CADE ELE?
- É uma história longa, você não suportaria que eu te contasse agora.
 Desabei de tanto chorar.
- Charlie...-falei em soluços - eu quero a mamãe, por favor.
 Eu e Charlie vimos alguém entrar ligeiramente dentro da casa.
- Isso tudo tem alguma coisa haver com a nossa família, Charlie ?
 Ele olhou confuso pra mim.
- Parece que você sabe mais do que eu.
 Vimos uma parte da casa desabar.
- Precisamos fazer algo.
- Não há nada pra se fazer.
- Aqui não tem ambulância, sei lá ? Cade o Jeremy ?
 Ele não me respondeu.
- Que droga, Charlie - me soltei dele - você não me fala nada - sai dali furiosa.
 Isso não era hora, mas abri o diário, com a intenção de ser a última vez.

 "Eu sei disso, mas a questão agora é 'Você acredita em mim?'" Pensei bem pra mim saber o que eu sentia de verdade. "Acredito". Ele delicadamente me beijou rápido, mas como se aquilo fosse durar pra sempre.
 Saímos da caverna com a intenção de acabar com tudo isso, com esse maldito pacto, que fez o meu pai morrer.
 Fui pra casa com Josué, e minha mãe se assustou com ele. "Calma, mãe". 
 Conversamos e explicamos tudo á ela. Detalhe por detalhe. Desde o assassinato de Mel até a morte do meu pai. Ela pareceu entender, mas não disse nada e se levantou. Apertei a mão de Josué e uma la´grima escorreu de meus olhos. Esse seria o fim ? 
 Logo mamãe voltou com um papel, disse-nos que precisávamos assinar um documento onde acabaria com toda a rivalidade das duas famílias pra sempre. Concordamos. Ela começou a escrever o documento com a letra mais legível. Ela contava das brigas, intrigas e tudo que falamos, mas além disso desde quando começou a rixa. Aquele documento traria paz aos Brand e aos Bieber. 
 Assim que ela o terminou me passou a pena pra que eu e Josué assinássemos com os nossos sobrenomes representando nossas famílias. Mamãe sorriu quando finalmente embrulhou o documento. "Precisamos mostrar a todos, só assim a missão será completa." Ela embrulhou por cima um pano e o guardou na gaveta da estante do quarto dela.  

 Realmente seria a última vez que leria o diário, pois não existia mais folhas, a história de Elizabeth tinha acabado ali. Porque ?
 Existe um documento que pelo provável não foi entregue á ninguém. Ela disse "Ela embrulhou por cima um pano e o guardou na gaveta da estante do quarto dela." Se eu achei o diário na minha casa, então a casa de Elizabeth era a minha. Concluindo, o documento está no quarto de minha mãe. Voltei pra casa onde estava pegando fogo. Amarrei meus cabelos, tirei meu casaco e coloquei o diário junto.
 Eu precisava encontrar o documento.
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GOSTARAM DO NOVO DESIGN ?

domingo, 8 de julho de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 14

"Eu já não sabia mais se acreditava ou não em Josué. Ele parecia tão...ingênuo e ao mesmo tempo tão mentiroso. Tentei não expressar que estava confusa. "Como posso saber que está falando a verdade ? Como eu posso saber que foi só um acidente?" Perguntei meio indecisa. "Eu posso te provar." "Como?"
 Ele soltou os meus braços e se virou pro norte andando rapidamente. Fez um sinal pra mim segui-lo. "Onde vamos?" "Você vai ver." Depois de uma boa caminhada chegamos á um lago raso com uma pequena cachoeira que fazia muito barulho. "O que isso tem haver?" Tentei falar mais alto que a cachoeira batendo nas águas. Ele se virou pra mim. "Calma, Elizabeth." Ele segurou minha mão e nos dirigiu á uma pequena ponte que havia atrás da cachoeira. Olhei pro fundo da água. "Isso não é um lago, certo?" Ele riu. "Há anos atrás isso poderia ser considerado uma catarata." "Porque?" "Mudanças climáticas, geológicas, e bla bla bla". Percebi que não era um "pequeno lago raso e inocente". Ele olhou pra mim. "Se alguém cair ai, já era." "Nossa." Entramos em um pequeno buraco que dava direto á um beco escuro. Josué ligou uma pequena lanterna de bolso e nos guiou até uma rampa que dava á um pequeno gramado seco. "Eu to ficando com medo." "Já estamos chegando." Pensei em desistir dele provar isso. Ou então ele estava com medo de que eu contasse pra polícia que ele matou o meu pai e me mataria ali mesmo. Olhei pra ele e percebi que ele estava sério o tempo todo. Seu rosto pálido parecia uma pedra rígida - por causa do frio. Subimos uma escada e ele  ergueu uma outra rampa que dava pra superfície. Ele me ajudou a subir. O lugar não parecia mais tão assustador. Havia árvores e bananeiras em uma pequena parte dali. Não parecia ser uma floresta, apenas um..campo. "Chegamos?" "Ainda não." Entramos em um outro buraco que dava pra uma caverna mais iluminada. Tinha um pequeno desfecho de luz na parte mais alta da caverna, tinha enormes rochas e uma parte do "lago" de antes. Um verdadeiro paraíso perdido. "Chegamos." Josué finalmente disse. Ele se inclinou ao chão e arredou uma pedra, achando um pequeno esconderijo de um martelo. Ele o pegou e bateu três vezes em uma parede oca que logo foi destruída. "Vem". Fui atrás dele e entrei em um pequeno "escritório". "Onde estamos ?" "Esse é dos esconderijos de meu avó. Bieber é uma família de ninjas. Ninguém consegue chegar aqui sem conhecer o caminho. Só há uma saída...é a mesma da entrada. Então se alguém entrar aqui sem saber onde está, jamais sai." Agora sim, me deu medo. "Então, estamos aqui pra que?" Ele logo se ajoelhou no chão e passou a mão por cima da poeira. Havia algo escrito lá. "Michael Bieber. Quem é esse?" "Meu tio, foi ele quem adotou Bryan. E era dele que meu avô falava. Michael era uma pessoa diferente. Uma pessoa calma e tranquila. Até que um dia..." "O que ?" Já fiquei sem paciência pelo suspense. "Ele se apaixonou por uma Brand." "An?" "Angelina Brand, ela é da sua família, Elizabeth. Mas Bryan - mesmo não sendo da família - nunca tolerou essa "falta de respeito" com a nossa [família]." "Mas espera! Bryan matou o meu pai por ser um Brand ?" "Sim, porque....mataram o pai dele e não importava se sua "mãe" era uma Brand. Ele amava seu pai a frente de qualquer coisa e ele não tolerava me ver com você, ele pensava que vocês queriam me matar como fizeram com o pai dele." "Isso não tem sentido, eu nunca deixaria ninguém te matar, e eu nem sabia dessa rixa ou pacto, sei lá." "Eu sei disso, mas a questão agora é 'Você acredita em mim?' "


 EEEEEEEEPA! Elizabeth é uma Brand ? E esse lugar de que eles falavam é aonde eu estou! Agora eu sei o caminho, eu posso sair daqui.
 Olhei pro lado e Justin ainda dormia um longo sono, como um anjinho.
 Fui até o local onde Elizabeth e Josué estavam - se isso fosse verdade, então a saída era verdadeira. Passei a mão pela parede de rocha, até sentir a parte oca, peguei uma outra rocha e de longe joguei lá - não fez barulho o suficiente pra Justin acordar. E como no diário, a parede desmoronou. Entrei no lugar cheio e passei a mão no chão pra ver se achava o tal "túmulo". Senti um relevo em uma parte, limpei o local e achei "Michael Bieber, morreu em 1912". Então é verdade e bizarro. Voltei pra onde Justin estava e o encontrei acordado.
- Onde estava ?
- Justin, não vai acreditar...
- Como sabia desse lugar ? - ele entrou no vácuo da caverna.
- Eu só...
- Isso é perigoso.
- E porque ? calma...você sabia desse lugar?
- É claro...
- ENTÃO VOCÊ SABIA DA SAÍDA! - fiquei chocada por ele saber de tudo e nunca me contar, o que ele queria ? matar nós dois aqui dentro ? ou me fazer de refém ?
- Calma, eu posso explicar.
- Você não pode - sai correndo até o lugar que marcava a saída.
- MILENA - ouvi ele gritando logo atrás de mim.
 Rodeei o lugar inteiro até achar a rampa.
- Milena - ele segurou o meu braço.
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PRIMEIRAMENTE, MIIIIIIIIIL desculpas pelo atraso, estava acontecendo muitas coisas na minha vida e não conseguia postar e nem achar o mistério da história, confesso que eu mesma fiquei perdida aqui, mas vocês podem ver que está no final.E está semana foi uma semana de provas e já que eu mudei de escola eles passam mil prova por dia, e um monte de trabalho pra entregar, e já que acabou....vou fazer o possivel pra acontecer capitulos grandes como esse e tal.
  Estão gostando ? Achando misterioso, confuso, ou não estão entendendo ? COMENTEM GATINHAS!! beijo.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 13

 Tentei não ficar tonta depois de ter dito aquilo. Fiquei olhando em seus olhos e esperando uma reação. Justin ficou um tempo olhando pro nada e fiquei com medo de ter dito algo que ele não gostasse.
- Disse alguma coisa errada ?
 Ele olhou pra mim, sorriu e me abraçou. Me abraçou forte.
- E-eu não sei...não sei o que dizer.
- Não precisa, só quero que fique do meu lado.
 Ele me abraçou mais forte. Me senti protegida com seus braços em volta de mim.

 Depois daquele dia, Justin passou a ser mais carinhoso comigo. Parecia que o mundo era nosso, só nosso.
- Porque você sempre age estranho ? - perguntei a ele.
- Como assim ?
- Tipo...quando nos conhecemos...você parecia ser uma pessoa...pervertida.
 Ele riu.
- Porque tá rindo ? isso não é engraçado.
- Pervertido ? essa foi sua primeira impressão sobre mim ?
- Foi o que você transmitiu.
- Ah, você é linda e ...
- E ?
- É linda.
- Só ?
 Ele ficou sério e comecei a gargalhar.
- Tá. Agora isso não é engraçado.
- Você tá ficando vermelho de vergonha.
- Ah é ?
 Ele se levantou e começou a me fazer cócegas.
- Não, não, não, para, por favor. Jus - tentei me debater.
 Ele prendeu minhas pernas com seu joelho e continuou fazendo cócegas na minha barriga.
- Tá. Tá. Chega.
- Só se você falar "Justin eu te amo".
- NUNCA.
 Ele continuou.
- Diz.
- Justin, eu te amo, agora para.
 Assim que ele parou, começou a sorrir. Respirei fundo pela risada. Justin inclinou sobre mim e beijou meu rosto.
- Você é um bobo alegre.
- Eu não era assim até te conhecer.
- Eu criei um bobo alegre ?
- Sim, culpa sua.
- Ah não.
- Não queria ter me conhecido ?
- Não quero ser culpada pelas suas traquinagens.
- Já era.
 Ele me beijou. Um beijo rápido mas preciso.

 Agora eu só ouvia o silêncio. Um silêncio puro. As nossas respirações estavam calmas. Sentia a mão de Justin fazendo carinho em meu rosto. Fechei os olhos e fiquei desfrutando daquilo. Era algo maravilhoso, algo que nunca senti na vida. O toque da mão dele me fazia arfar.
 E quando a gente sair daqui ? - se isso for possível. - Como tudo vai ser ? Justin ainda me tratará assim ? Meus pais me perdoaram pelo meu sumiço ? E meu irmão ? está preocupado ?
 Isso tudo é o que me deixa ansiosa. Não sei mais de nada. Nem se eu continuo a mesma. Eu e Justin estamos tão bem. Não queria estragar tudo isso. Desde nosso primeiro beijo não falo mais de ter que sair daqui. Ele pode pensar que não o quero mais, e que quero me ver livre dele. Mas o fato é que não podemos viver o resto de nossas vidas aqui. Mais cedo ou mais tarde vamos acabar morrendo - sem comida ou até sem ar. Estamos numa caverna e não sabemos o que está acontecendo lá fora - e se desmoronar ? Pelo menos vou estar com ele.
 Olhei pro lado e seus olhos estavam fechados. Ele estava dormindo. Dormindo que nem um anjinho. Lindo. Fofo. Meu.
 Me levantei e o deixei ali.
 De longe notei algo entre duas rochas. Fui até lá e percebi que era o Diário de Elizabeth. Ah, sim, o diário. Faz tempo que não o leio!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 12

 Justin tocou meu rosto levemente. Cedemos aquele beijo com calma. Ele pôs a outra mão em minha cintura e me puxou pra mais perto. Foi um beijo tranquilo, porque logo me afastei. Fiquei um pouco distraída com meus pensamentos.
- Me desculpa, eu...
- Porque tá se desculpando ? - Justin deu um sorriso de canto.
 Não respondi. Eu ainda estava meio tonta. Olhei pra ele novamente e me perguntei várias vezes porque eu havia deixado ele fazer isso. A verdade é que a primeira impressão que tive sobre Justin não foi a melhor de todas. Mas agora ele parece....diferente. Eu conheço um novo Justin a cada dia e parece que a cada dia mais me da vontade de estar perto dele. Ás vezes ele parece ser calmo e atencioso, no outro machista e grosseiro.
 Não sei se estava preparada pra um novo namorado ou algo do tipo. Mas o sorriso dele...Ah, sim, esse seria o sorriso que eu queria levar pro resto da minha vida.
- No que está pensando ? - Ele me perguntou, me tirando de meus pensamentos.
- Na minha vida.
 Ele deu um sorriso torto.
- Acabei de te beijar e está pensando na vida ?
- Você não entende - me sentei em cima de uma rocha.
- E porque não ?
- É coisa de...garotas - tentei ser realista.
- Ah - ele bufou e se sentou na rocha de baixo - não vai me contar ao menos do que achou ?
- Do beijo ?
- Sim.
- Hm, eu...- pigarreei - por que tá me perguntando isso ?
- Sei lá - ele tentou fugir do assunto assim como eu.
 Não estávamos confortáveis com esse assunto.

 Se passou 2 dias. Justin e eu revezávamos pra buscar comida. Eu já havia perdido as esperanças de sair dali. Mas eu sempre rondava o lugar em busca de uma salvação.
 Não comentamos nada sobre o beijo, nem ao menos tocamos no assunto. Ele até evitava em me tocar, o que deixava o ambiente mais tenso. Eu já estava pirando com isso. Na verdade eu queria beijá-lo de novo, olhar profundamente em seus olhos e sentir sua respiração.
 Agora ele estava deitado com as mãos atrás da cabeça e parecia pensativo. Tudo o que eu queria era chegar lá e dizer que o amava, ou pelo menos dizer que ele não precisa ficar tenso perto de mim, ou talvez dizer que gostei de seu beijo. Pode ser que o agrade.
 Só sei que quanto mais penso, mais fico confusa.
 Me levantei e caminhei até ele.
 Justin nem ao menos se virou pra mim. Me sentei ao seu lado e ficou o encarando. Ele olhou pra mim meio confuso e voltou o olhar pro teto.
- Podemos conversar ? - pedi cautelosa.
 Ele fez um gesto de sim.
- Bom...- eu não sabia como começar - eu só queria dizer que...possivelmente esteja chegando dezembro e...vai fazer frio. - Improvisei.
 Ele não me respondeu, e novamente não olhou pra mim. Fiquei admirando o rosto dele. Seus olhos castanho claros sérios, sua pele gélida, o formato do rosto rígido e a boca...convidativa. Eu queria beijá-lo. Eu devo fazer isso ? E se ele se assustar e ser grosso comigo ? E se ele não gostar e se distanciar mais de mim ? Quer saber ? Foda-se.
 Fui chegando perto de seu rosto, bem devagar. Isso fez ele olhar pra mim, sorri de canto e colei nossos lábios. Foi como se você estivesse sem comer a 5 meses e tivesse acabado de mordiscar um biscoito com gostas de chocolate. Foi como se você corresse 10 quarteirões e tivesse acabado de tomar um gole d'aguá. Foi como...matar o que estava te matando.
 Ele cedeu o beijo rapidamente e foi se levantando, pra ficar sentado comigo. Colocou uma de suas mãos em meu rosto, me puxando mais pra ele. Agora ele já estava no controle. Justin me beijava calorosamente. Ele me levantou, me fazendo ficar com as penas em volta de sua cintura. Não conseguíamos parar. Eu estava errada; ele não ficaria nem bravo, nem assutado; pelo contrário. Ele queria isso mais do que eu - se fosse possível.
- Porque fez isso ? - ele me perguntou em uma pausa de um beijo.
- Eu precisava.
- Agora admite que é louca por mim ?
 Ri me lembrando.
- Sim.
 Ele me soltou e aos poucos fui sentindo o chão.
 Sorri meio envergonhada.
- Porque não disse que tinha gostado ?
- Fiquei sem graça - fui direta.
- Você ficou em silêncio por bastante tempo e disse que estava pensando na vida.
- E eu estava.
 Ele abaixou a cabeça.
- Não percebe ? - segurei seu rosto entre minhas mãos.
- O que ?
- Minha vida agora...é você.

domingo, 20 de maio de 2012

O Diário de Elizabeth - Capítulo 11

- Justin ? - me aproximei e passei a mão pelo seu rosto.
 Ele arregalou os olhos pra mim tentando se levantar.
- Como chegou até aqui ? - o ajudei.
- Eu pulei na água atrás de você e não te encontrei. Pensei que estava...morta - ele fez uma cara triste.
- Não, eu não to - falei ironicamente.
- Temos que conversar...
- Depois conversamos, olha só o seu estado. Consegue sentir sua perna ?
 Toquei sua perna direita e a massageei.
- Mais ou menos - percebi que ele disse olhando pra mim.
  Fiquei meio sem jeito e me afastei.
- Tá preocupada comigo ?
- Ah...você tá machucado.
- E você? se feriu ?
- Não, só tem um hematoma aqui - apontei pro meu braço esquerdo - acho que bati em algo.
 Ele deu uma olhada e baixou a cabeça.
- Onde a gente tá ? - perguntei examinando o lugar.
- Não sei.
- Você precisa de médico, temos que sair daqui rápido.
- Não vai ser tão fácil assim.
- Porque ?
 Ele levantou a cabeça e olhou diretamente pra meus olhos.
- Porque não sei onde estamos.
 Óbvio.
 Me sentei ao lado dele tentando pensar em como sair dali. Justin estava machucado, e podia estar com a perna quebrada, ele precisa de cuidados, mas não sei o que fazer.
 Me ajoelhei em frente a ele, rasguei uma parte da minha blusa e amarrei em sua perna pra parar o sangramento.
- Não precisa se preocupar comigo.
 Não respondi e me levantei.
- Vou dar uma volta, ver o que acho, aqui tem que ter pelo menos comida...
- Não vai sozinha.
- Vou com quem ? com você ? você não consegue nem ficar em pé.
- Mas não precisa ir agora.
- Porque ?
- Eu to machucado como você mesma disse, eu só quero que você fique aqui...mais um pouco.
 Ele me olhou tristonho. Não consegui resistir, o que tá acontecendo comigo...
- Tá, eu fico, mas só até sua dor passar.
 Me sentei ao seu lado e ele me envolveu em seus braços.
 O silêncio dominou a caverna. Só podia ouvir o som da pequena cachoeira. Justin me puxou pra mais perto e encostei minha cabeça em seu ombro.
 Não entendi o que ele pretendia. Só sei que isso era bom.
 Eu e Justin ali, numa caverna escura e fria. Isso deveria ser assustador, mas com ele ali...! Ele me confortou de algum jeito.
 Me lembrei de como cai no lago. Justin não queria que eu entrasse, talvez ele sabia que isso iria acontecer. Talvez ele até saiba onde estamos, mas porque ele não me diria ? E porque ele não entrou no lago de imediato pra me salvar ? Isso tudo é muito estranho.

 Senti que Justin havia dormido. Tirei seus braços sobre mim de leve e me levantei. Ele ficou encostado na parede. Sei que é desconfortável, mas eu não podia fazer nada.
Olhei em volta da caverna e me preparei pra uma caminhada. Quem sabe eu não encontro o caminho de volta ?
 Fui pela esquerda, onde dava a luz do sol, oposto a cachoeira. Já havia amanhecido, então seria mais fácil. Andei entre algumas rochas. Até que encontrei uma saída, mas essa saída ainda não era pra fora do lugar. Era uma espécie de floresta. E isso talvez seja bom. Entrei nela em direção a uma bananeira. Consegui pegar um último cacho de bananas maduras. Rondei o lugar e não encontrei nenhum lago ou nenhuma vista familiar.
 Voltei pra caverna com o caminho decorado e logo cheguei onde Justin estava. Ele havia acordado e me olhava assustado.
- Olha o que consegui - ergui o cacho pra ele.
- Onde foi ?
- Encontrei uma mini floresta, que infelizmente não dava pra nenhum lugar.
- Eu disse pra ficar aqui.
- Você não é meu pai e não tenho que te obedecer.
- Teimosa.
- Pelo menos fiz algo - joguei o cacho pra ele.
- Obrigado.
 Me sentei na frente dele.
- Mas ainda não to satisfeita. Deve ter uma saída, se tem uma floresta, tem luz, tem uma saída.
 Ele ficou em silêncio e comeu pra disfarçar isso.
- Não vai comer ?
- Não to com fome.
- Você também tem que se alimentar.
- Eu quero sair daqui - me encolhi olhando pro lugar.
- Eu também.
- E se a gente entrar no lago de volta...
- NEM...pense nisso - ele me interrompeu.
- Porque não ? - olhei pra ele sem resposta - quer saber ? você é muito esquisito, eu sei que você sabia que se eu entrasse na água, eu seria levada pra corrente, sabia que daria nesse lugar, então você sabe como sair daqui, ENTÃO FALA, CARAMBA.
 Me levantei de raiva e comecei a andar de um lado pro outro.
- Não é tão fácil assim - ele finalmente respondeu.
 Respirei fundo e me sentei de novo.

 Desde aquele momento o silêncio inundou o lugar novamente. Nos encarávamos de vez em quando.
 Ás vezes fico pensando...como um ser porque ser tão estranho e perfeito ao mesmo tempo ? Justin mesmo com aqueles machucados, com esse mistério e sério, ele é tão...lindo.
 Vi que ele tentou se mover e se erguer. Olhei pra ver se ele conseguia. Sua perna já deve estar boa. Ele tombou um pouco...
- Deixa eu te ajudar - fui até ele e envolvi seu braço no meu pescoço - consegue ?
- Acho que sim.
 Olhamos pra sua perna, que se firmava no chão.
- Não quebrou - ele disse sorrindo.
 Fiquei feliz por isso. Nossos rostos se ergueram juntos. Eu estava a milimetros de distância dele. Conseguia  sentir sua respiração e olhar em seus olhos cor de mel. Senti um arrepio percorrer meu corpo quando nossos lábios se encontraram.